A ler
tudo mas deixo o mais ligado ao contexto do Demo:
"(...) Nesta semana, Nuno Crato mais uma vez foi ao encontro daquilo que o
poder tem de pior – as pessoas transformam-se noutras pessoas, passam a
ser iguais aos personagens que criticavam antes de assumirem cargos, não
dão conta de que o seu autismo e extrema violência não são mais do que
uma fragilidade que, mais tarde ou mais cedo, chegará com estrondo.
Desse
ponto de vista não há como os intelectuais. É um erro chamá-los para os
governos pois, ao primeiro pretexto, incendiarão Roma para provar a sua
liderante masculinidade. Há boas excepções, de Guilherme Oliveira a
Marçal Grilo, de Laborinho Lúcio a Teresa Patrício Gouveia, mas quando
se oferece o poder a um intelectual regra geral transforma-o num
projecto psicanalítico. Acabamos por pagar um preço pela indecência de,
na escola, rapazes com vontade de jogar à bola serem obrigados a ir para
a baliza. Sabemos o quanto sofreram por isso, mas não é justo que seja o
país a pagar a factura." (
Luís Osório | Sol)
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© Kaos |
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1 comentário:
Esta análise está errada por duas razões:
1. O pancrácio do Nuno Crato não é, nunca foi e nunca será um intelectual. Pelo contrário, o discurso dele faz lembrar os analfabetos dos anos 80.
2. O poder não mudou Nuno Crato em nada. Tirando uma tirada ou outra, ele já era um reles populista antes de ir para o governo e dizia coisas próprias de quem não conhece minimamente a realidade das escolas. Nunca foi um homem com cultura nem com visão suficientes para ocupar o lugar que ocupa.
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