20130614

Por causa da greve?

Peço desculpa ... até hoje, só ouvi Assistentes Operacionais com medo da greve do dia 27. Medo de retaliação ... Medo de irem como outros colegas, para longe do local onde trabalham há anos e sem justificação ...  Pois. Enfim. É de ter medo? É. Mas vamos lá agir na mesma pois ninguém está aí para te defender destas coisas.
direções que ameaçam os professores com processo disciplinar,

Reuniões de trabalho às 22 horas? Pois é!

"É bom que a opinião pública saiba que há reuniões agendadas para hoje, às 22h! Um trabalhador que faça as 40h semanais/8 diárias, não sairia do seu local de trabalho à meia noite, tendo entrado ao serviço às 8.20h da manhã!!! via Ana Isabel " ( Isabel Pedrosa Branco Pires | Facebook )

A Educação, em Portugal, já é só para poucos.

Custa muito a entender?
"(...) Os professores não fazem greve contra os alunos mas em sua defesa. Não o fazem para perturbar as famílias, pois também são pais de alunos com exames, mas porque querem defender o pouco que resta de liberdade num país empobrecido e praticamente saqueado em nome de interesses financeiros ... (...)" (Paulo Guinote)

AVISO | Cuidado com a desinformação!!!

Circula por aí a ideia ERRADA de que basta que o secretariado faça greve para que os exames não se realizem. Pois, desenganem-se ... Pedi informação ao SPRC e eis que:
1 - O secretariado de exames não é um órgão. É uma função que, em princípio, é desempenhada por quem já está nomeada mas que, no fim e mais a mais no caso de uma convocatória generalizada como a que o Crato industriou, pode ser desempenhada, ainda que de forma mais tosca, por outros nomeados.
2 - A circulação dessa ideia tem perigos reais para a luta que estamos a fazer; deve ser contrariada. Desde logo continua a centrar a atenção da greve de dia 17 apenas nos exames; há até professores que ainda não perceberam que dia 17 é de GREVE DE TODOS E A TODO O SERVIÇO!! Acho que o governo tem conseguido isso com a ajuda da comunicação social.
3 - O dia 17 vai servir para contar, um a um de nós, quem está em luta com o governo e quem não está. É diferente das greves às avaliações e, como é evidente, não bastaria encontrar um “truque” para que os exames não se fizessem. Seria importante mas insuficiente porque 17 é muito mais: é a prova de fogo dos professores contra o governo.
Nota final:
Não esqueçamos que a outra “prova de fogo” é a Manifestação Nacional dos Professores, no sábado. Aí é que se ficará a perceber se o que anda nas escolas é o resultado da teimosia de um pequeno punhado de “insurrectos” ou se, verdadeiramente, o que acontece é que há todo – ou quase todo – um grupo profissional disposto a lutar pelos seus legítimos interesses, pela Escola Pública e pelo futuro do país. Quer isto dizer, pois, que são precisas mais, muitas mais inscrições para irmos a Lisboa!



Quando a Dívida aumenta, a Democracia encolhe (2)

Os bancos souberam:

reconverter os empresários em construtores e gestores de imobiliário hipotecado aos bancos;

acenar às famílias com crédito para casa própria, substituindo-se a um Estado ausente da política de habitação;

O sistema financeiro pretende

continuar na posse do aparelho de Estado e dos domésticos políticos culturalmente indigentes que sequestraram a democracia;


condenar várias gerações à inanição, ao empobrecimento, à emigração ou a uma morte antecipada. 


Em qualquer das seguintes ligações

http://grazia-tanta.blogspot.pt/2013/06/quando-divida-aumenta-democracia.html

http://pt.scribd.com/doc/147700292/Quando-a-Divida-aumenta-a-Democracia-encolhe-2-

http://www.slideshare.net/durgarrai/quando-a-dvida-aumenta-a-democracia-encolhe-2

20130613

Espera mais um bocadito.

Mais alunos por turma? As salas de aula não têm espaço útil e não há dinheiro para mais festa

© João Paulo, no Aventar

Depois de 'malandros' passam a 'grevistas'

Sim ... fazer-se greve é ser-se 'faltoso'. Ora, sr. ministro ...

Só faltava ser dia das mentiras também ...

artigo 57

Um trabalhador em greve não pode ser substituído .Dá prisão e tudo. Assim, tenciono estar na escola na segunda-feira de manhã para evitar que isso aconteça.

Hoje concordo com Crato

Imagem @ Nuno Crato e os Computadores

Sim, sr. ministro. Só eram necessários 10 000.


ADENDA (20:09):

O atropelo segue cego

Na minha escola não foi acautelada coisíssima nenhuma i.e. os professores da área disciplinar dos exames foram igualmente convocados.
"(...) Questionado pela agência Lusa, o Ministério da Educação esclareceu que "podem ser convocados quaisquer professores [do agrupamento], exceto aqueles da área da disciplina em causa", mas os diretores "saberão acautelar esta situação". (Lusa | RTP)
Presumo que aqui é exactamente como diz o Ricardo:
Não interessa que sejam professores da disciplina em exame, ou que tenham filhos a fazer exame, ou que não tenham tido sequer a formação habitual para vigilantes, ou que sejam educadores de infância a vigiar 12.º ano. (...)" (Ricardo Ferreira Pinto | Aventar)
E já agora, os pais estão preocupados por não terem quem tome conta dos filhos, certo? O resto não interessa, pois claro ...

Mais solidariedades para com os professores e alguns recados para outras pessoas

Para o ministro, sindicatos e professores:
"(...) Da última vez, quando a bruxa era a Sinistra Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, o Mário Nogueira acabou por trincar a maça envenenada que lhe ofereceram. Esperemos que tenha aprendido a lição e que não vacile. Como pai de alunos que têm exame este ano aqui dou todo o meu apoio à luta dos professores, não só em nome da Escola Pública mas de todo o estado social que esta cambada quer destruir." (João Pestana)

"(...) Sr. Ministro Nuno Crato, utilize os seus vastos conhecimentos de matemática e reconheça que o resultado é de soma zero e que quem sairá a perder deste braço de ferro será o senhor enquanto espúrio, porque, como eu, muitos pais estão com a luta dos professores." (Luís Monteiro)

"Coitados dos garotos"

Fonte: Tradutores Contra o Acordo Ortográfico
"Quadros ilustrativos da aberração Acordo Ortográfico apresentados por Bagão Félix na Edição da Noite, da SIC Notícias.

A fechar a conversa, a pivot Ana Lourenço, referindo-se à introdução do AO nas escolas, desabafou o seguinte: "Coitados dos garotos."" (idem)

Leituras do dia | Ricardo Ferreira Pinto

Solidariedades para com a greve dos professores

"1. Tenho uma filha que será afectada, pois pelo menos um dos exames coincide com as datas conhecidas. 
2. Apoio a greve.
3. Informei a minha filha que o(s) exame(s) que não puder fazer naquele dia(s) certamente que se fará(ão) noutro(s) dia(s).
4. Informei a minha filha que os professores não irão trabalhar naquele dia porque estão em luta pelos seus direitos e que por tal vão perder um dia de salário.
5. Informei a minha filha que não há greves sem prejuízo, nem prejudicados – aliás essa é a força da greve.
6. Informei a minha filha que numa sociedade solidária, mesmo quando não ganhamos nada directamente pode acontecer que sejamos chamados a lutar pelo que é certo, mesmo com prejuízo em causa própria.
7. Informei a minha filha que numa sociedade solidária, ninguém pode aceitar como bom, que as famílias partilhem menos uma hora por dia, que se despeçam pessoas aos milhares e se diga que tal é bom, que se trabalhe gratuitamente, que se reduzam remunerações, que se retirem direitos aos fracos quando se engordam os ricos, que se desprezem e menosprezem as pessoas e que se castiguem os que nada fizeram e se dê cobertura aos que a este ponto nos trouxeram.
8. Informei ainda que a possibilidade dela ter de fazer o(s) exame(s) noutro(s) dia(s) representa o(s) contributo(s) dela para uma sociedade justa.
9. Pedi desculpa à minha filha, por não ter sido capaz de evitar que ela, tão nova, tivesse que participar num processo de combate político, mesmo que passivamente. Pertenço a uma geração de inertes, que tudo delegam e depois ousa estranhar a acção dos que diferem e vão à luta. 
O mais interessante nisto tudo, é que ao contrário dos doutos egoístas que em vários fóruns vi manifestarem-se, a minha filha, com 12 anos, depois de pensar um pouco disse-me convicta: Faz sentido! Não faz mal. Se não fizer exame naquele(s) dia(s), farei noutro e assim os professores terão lutado pelo que é justo. 
Nestas alturas, fico aliviado, pois percebo que ainda temos salvação. Provavelmente, tal só acontecerá na geração que nos segue, mas sempre é melhor do que nada." ( Paulo Bernardo E Sousa @ A Professorinha )
@ Juventude às Ruas leva solidariedade a greve de professores!

Greve é greve, não aceitamos orientações

SANTANA CASTILHO, Antena 1, parte da transcrição: 

Concretamente em relação à greve, àquilo que a vossa abertura do programa noticiou, de que os professores teriam sido convocados massivamente (pelo júri nacional de exames) para estarem presentes no dia 17: em minha opinião, o júri nacional de exames não tem nenhum vínculo hierárquico com os directores das escolas nem com os professores, para fazer isso. 
Aquilo que foi feito foi uma 'orientação'. É esse o título de um e-mail que chegou às escolas: uma 'orientação'. Ora isto, em meu entender, não obriga as escolas. Isto denota uma grande cobardia por parte de um ministro que, além de mentiroso, de facto, é cobarde. Incumbe um júri nacional de exames de tomar uma medida que vale o que vale. Os professores em greve não têm que comparecer na escola. 

Aliás, é ridículo - e é desonesto, em minha opinião - que um ministro e um governo que aceitam um colégio arbitral, como está na lei, para decidir sobre os 'serviços mínimos', depois da decisão do colégio que eles aceitaram!! , venha agora apelar para um tribunal administrativo porque, depois de a decisão ser «Não há serviços mínimos», então agora ela não vale! Quer dizer, isto é de uma desonestidade, de uma brincadeira contra uma coisa que é séria, que são as leis deste país, contra uma Constituição! - e isso de que me fala, através do júri nacional de exames, não é mais do que um expediente para causticar a totalidade dos professores!

Convites: sábado, dia 15 e segunda-feira, dia 20.


E na segunda-feira, dia 20 de Junho (às 8:30), juntemo-nos à porta das nossas escolas. Amigos, familiares e alunos serão bem-vindos!


20130612

Adivinha

Qual a palavrinha com quatro letras que suscita as expressões em baixo representadas?

Uma ajuda: É o que inspiram aqueles tipos ...

Sr. Jorge!

SENTIDO DE DEVER 

O Sr. Jorge Ascensão, presidente da CONFAP, veio hoje a terreiro apelar ao «sentido de dever» dos professores. É, no meu entender, um apelo lamentável, apesar de parecer muito assertivo.
Em primeiro lugar, se há profissionais em Portugal com elevado «sentido de dever», os professores estarão, certamente, à cabeça desse honroso grupo.
Em segundo lugar, é precisamente por causa desse elevado «sentido de dever» que os professores estão, de novo, em luta frontal com o Ministério da Educação. Acima de tudo, é a qualidade do serviço prestado aos alunos (logo, aos encarregados de educação e à sociedade em geral) que está em causa. Se os docentes não pudessem usar esta “arma”, então a Escola Pública estaria, doravante, completamente à mercê daqueles que a querem esmifrar, a favor do ensino privado, criando, desse modo, dois Estados dentro do Estado: o dos que podem (com escolas de qualidade) e o dos que não podem (com escolas escanzeladas, inseguras e sem condições de promover a tão propalada igualdade de oportunidades dos cidadãos). Bastaria calendarizar para esta altura todos os saques à Escola Pública. Estaríamos todos de mãos atadas.
Em terceiro lugar, lamento profundamente que a CONFAP apele ao «sentido de dever» dos professores e ignore o sentido justiça e de dever do Governo, uma vez que é “dali” que, nos últimos cinco anos, têm vindo todas as pragas que têm depauperado a nossa Escola Pública.
A CONFAP só tem de estar do lado dos alunos e de mais nenhum. É esse o seu tesouro. Por isso mesmo é que estranho muito que não esteja agora — como não tem estado, por norma — ao lado daqueles que dão, diariamente, corpo, alma e até o tempo da família pela Escola que protege, acarinha, alimenta, conforta, ensina e educa as crianças deste país que não podem, ou não querem (porque têm direito a uma Escola Pública de qualidade) refugiar-se nas privadas. Lamento muito que todos corram a encostar-se ao poder, em vez de engrossarem as fileiras daqueles que têm hasteadas as bandeiras com o rosto dos seus educandos. 

Luís Costa

A política educativa dos 'donos da bola'

Sendo que o mundo é redondo.
By Pauline Rose, director of the Education for All Global Monitoring Report
"(...) It is especially worrying that aid to basic education from the World Bank’s International Development Association – to which G8 countries contribute – has declined dramatically since 2004: in 2011 the IDA gave less than a quarter of the aid to basic education that it gave in 2002. (...)"
Nada que não se saiba ... O desinvestimento na Educação é uma estratégia global e já ninguém tenta disfarçar.
"(...) The message is clear: strong, dependable funding to basic education is urgently needed; it is a crucial part of the solution to development crises such as malnutrition and hunger, and it is an essential to ensure all children can fulfil their potential.
* Source: EFA Global Monitoring Report team analysis based on OECD Creditor Reporting System (2013)
A naturalidade com que decorrem as cimeiras do G8 (Sic Notícias)
Em Portugal e noutros países europeus, os trabalhadores do serviço público e os professores, em particular, estão entre os mais atingidos. Os professores são vítimas de escolha nesta política de desinvestimento, com que os governos justificam demissões em massa e redução de salários e pensões, mas também o encerramento de escolas e turmas de maiores dimensões, como medidas de flexibilidade. Agora, mais do que nunca, existe a ameaça da privatização da Educação, com o risco iminente de uma educação de qualidade se tornar inacessível a mais e mais crianças.
O desinvestimento em Educação tem um impacto negativo sobre cada aluno, sobre cada professor; ele ameaça minar a educação das gerações futuras, agrava as desigualdades sociais e põe em causa muitas das conquistas do desenvolvimento económico e social das últimas décadas. A Educação pública tem que ser estimulada, pelo que exige um apoio financeiro adequado. Temos que reconhecer a Educação pública de qualidade como um direito individual e uma responsabilidade pública, que garanta a coesão social e o futuro crescimento e desenvolvimento das sociedades democráticas. (Fred van Leeuwen | Secretário-Geral da Internacional da Educação @ Do “Desinvestimento”!)

Relacionado:

20130611

Muito bem, Paulo Guinote.

Ainda na SIC Notícias.

Ele estava mais ou menos assim há minutos ...

© Kaos

Melhores dias venham para todos nós, sr. Demo. Entretanto, não tenhamos pena dele(s). São piores do que TINHA.

Sempre muito à frente.


A mulher que permitiu que amigos e colegas nossos morressem a arrastar-se para o trabalho ... 

Não é a 'lata' que é grande mas sim a desfaçatez, a desumanidade, a estupidez e a falta de amor próprio. Então, estas ideias peregrinas do Crato nascem onde, pah? Mas agora a sua voz é doce ... Sim, já a temos ouvido. E como diz alguém, a memória desgasta-se mas ainda é viva.

Manifesto | Obrigado professores

Poucos segundos após saber que o Tribunal Arbitral Não Definiu Serviços Mínimos para a greve aos exames li um manifesto de solidariedade para com os professores assinado por alguns artistas e personalidades da cultura.
Não está mal. Vamos ver aonde vai tudo isto dar. 

Manifesto: Obrigado professores 

Sem Educação não há país que ande para a frente. E é para trás que andamos quando o governo decide aumentar o número de alunos por turma, despedir milhares de professores e desumanizar as escolas, desbaratando os avanços nas qualificações que o país conheceu nas últimas décadas. Não satisfeito, continua a sua cruzada contra a escola pública. Ameaça com mais despedimentos e com o aumento do horário de trabalho dos que ficam.
Ao atacar os professores o governo torna os alunos reféns. Com menos apoios educativos e menos recursos para fazer face à diversidade de estudantes, é a escola pública que sai enfraquecida. Querem encaixotar os alunos em turmas cada vez maiores com docentes cada vez mais desmotivados. Cortam nas disciplinas de formação cívica e do ensino artístico e tecnológico, negando aos jovens todos os horizontes possíveis.

Os professores estão em greve pela qualidade da escola pública e em nome dos alunos e das suas famílias. Porque sabem que baixar os braços é pactuar com a degradação da escola. Os professores fazem greve porque querem devolver as asas aos seus alunos que o governo entretanto roubou. Esta greve é por isso justa e necessária. É um murro na mesa de quem está farto de ser enganado. É um murro na mesa para defender um bem público cada vez mais ameaçado.

Por isso, estamos solidários. Apoiamos a greve dos professores em nome de uma escola para todos e onde todos cabem. Em nome de um país mais informado e qualificado, em nome das crianças que merecem um ensino de qualidade e toda a disponibilidade de quem sempre esteve com elas. É preciso libertar a escola pública do sequestro imposto pelo governo e pela troika. Aos professores dizemos “obrigado!” por defenderem um direito que é de todos.

Subscritores:

António Pinho Vargas, Compositor
Bruno Cabral, Realizador
Camilo Azevedo, Realizador, RTP
Carlos Mendes, Músico
David Bonneville, Cineasta
Eurico Carrapatoso, Compositor
Hélia Correia, Escritora
Leonel Moura, Artista plástico
Luís Varatojo, Músico, A Naifa
Luísa Ortigoso, Actriz
Jacinto Lucas Pires, Escritor
Joana Manuel, Actriz
João Salaviza, Cineasta
José Luís Peixoto, Escritor
José Mário Branco, Músico
José Vítor Malheiros, Jornalista
Marta Lança, Editora e produtora
Messias, Músico, Mercado Negro
Nuno Artur Silva, Autor e produtor
Pedro Pinho, Cineasta
Rui Vieira Nery, Musicólogo
Raquel Freire, Cineasta
Sérgio Godinho, Músico
Valter Vinagre, Fotógrafo.
Zé Pedro, Músico, Xutos e Pontapés.

 Fonte: SPGL

Coitadinhos dos directores ...

Entre greves e férias dos professores, os directores estão a ficar sem ideias para conseguir cumprir a lei e não prejudicar os alunos. (...)
 É assim que a jornalista inicia o seu texto. É esse o título que Ana Ferreira escolhe para a sua peça jornalística. Nada tendenciosa a forma como coloca as coisas.
O director da Escola Secundária de Camões (em entrevista) refere exames e vigilâncias já marcados e em como isso poderá impedir a conclusão das avaliações dos alunos. Mas Ana Ferreira, afoita, marcha em cadência populista e atira para a frente: ´férias!' .... Pois quem não se lembra desses malandros dos professores que têm 3 meses de férias ou isso.

Por favor, não voltem a morder maçãs envenenadas!

Vamos todos dar-lhes uma lição


"Ao fim de todos estes anos de ressaca é bom ver os professores de novo a lutarem pelos seus direitos e em defesa da escola pública. Não sou professor, mas como pai de alunos que vão ser afectados pela greve quero aqui deixar o meu apoio e a minha solidariedade nessa luta, que como deviam ser todas, é de todos nós. (...)
O único conselho que lhes posso dar é que se unam e não vacilem, nem contra este governo e este sistema, nem na vigilância junto dos sindicatos para que não se repita o que aconteceu no tempo da Bruxa Maria de Lurdes Rodrigues. Não deixem que os sindicatos assinem memorandos de entendimento com o poder sem antes haver uma consulta aos professores e estejam atentos às condições propostas. Não voltem a morder maças envenenadas que vos sejam oferecidas e coloquem a vossa luta ao serviço de todos e de uma luta global. Lembrem-se de tudo o que perderam com a vitória que conseguiram nas ruas e nas escolas. Todos juntos podemos vencer." (Kaos)