A
dívida pública portuguesa tem vindo a aumentar, tal como o volume dos juros, a
despeito da redução do deficit e isso leva a que se pergunte quais os limites
para o desmantelamento dos serviços públicos e para o aumento das receitas.
Esta situação, há muito deixou de ser um problema financeiro e o afundamento do
BES, da empresa de regime PT e os casos judiciais de corrupção revelam que há
um problema político, de regime.
Na
UE o panorama é semelhante ainda que atenuado pela maior pujança económica dos
países do Centro; porém, a falta de democracia, a aceitação do TTIP e o caso
LuxLeaks revelam também uma aproximação dos limites físicos do capitalismo.
A
redução dos deficits, mormente em Portugal, nada tem de virtuosa; baseia-se na
redução dos saldos primários negativos que mais não representam que a expressão
da perda de direitos e cortes em serviços públicos à população. E fazem o
deficit quase coincidir com os crescentes pagamentos de juros, como manda o
BCE, a UE e o sistema financeiro que os guia.
Em qualquer destas ligações
Este e outros textos em:
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http://pt.scribd.com/profiles/documents/index/2821310
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