20130606

Cogitações sobre a agitação mediática dentro da “esquerda”

A semana passada a “esquerda” esteve reunida, quais pintos em torno da progenitora – Soares – que, convém recordar, guarda no curriculo a responsabilidade por duas intervenções do FMI em Portugal. A sua subserviência quando no poder mereceu-lhe o tratamento por “our white Mobutu” pela adminsitração Reagan

No final do referido encontro, Semedo disse que "É um primeiro passo para um governo de esquerda".

Entretanto, Seguro foi hoje à apresentação aos senhores da banca (Bilderberg) que, certamente, lhe darão as devidas instruções, apesar de o secretário-geral do PS já várias vezes ter dito que, se for governante, cumprirá escrupulosamente o memorando da troika. E terá a seu lado, Paulo Portas

Uma vez que o PS já disse que preferirá (naturalmente) aliar-se à direita para a constituição de um futuro governo, a presença de Seguro e Portas em Bilderberg cheira a convénio pré-matrimonial, a selar tendo Rockefeller como tabelião. Na peúgada de tantos ex-MES e ex-PC’s que se acolheram ao conforto da vida dentro do PS, quantos no BE anseiam a integração naquele partido, para além de Daniel Oliveira? A desagregação dentro do BE é clara. Na IAC procura-se que seja o Estado (isto é o ladrão) a fazer a auditoria da dívida…; no congresso das Alternativas há dissensões graves; e o QSLT finou-se no sábado, a caminho da Alameda.

Pergunta-se se o BE está mesmo disposto a ser uma peninha no chapéu do Seguro, (ainda mais) amestrado no regresso de Bilderberg.


Quando terminar oficialmente a intervenção da troika, duvido que termine a austeridade, a política de desvalorização salarial e de genocídio para com vários milhões de portugueses. Tenho todas as dúvidas se esta “esquerda” tem alguma coisa a dizer sobre esse futuro próximo. Com esta “esquerda”  não se vai longe.


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