A
semana passada a “esquerda” esteve reunida, quais pintos em torno da
progenitora – Soares – que, convém recordar, guarda no curriculo a
responsabilidade por duas intervenções do FMI em Portugal. A sua subserviência
quando no poder mereceu-lhe o tratamento por “our white Mobutu” pela
adminsitração Reagan
No final do referido encontro, Semedo disse que
"É um primeiro passo para um governo de esquerda".
Entretanto, Seguro foi hoje à apresentação aos
senhores da banca (Bilderberg) que, certamente, lhe darão as devidas
instruções, apesar de o secretário-geral do PS já várias vezes ter dito que, se
for governante, cumprirá escrupulosamente o memorando da troika. E terá a seu
lado, Paulo Portas
Uma vez que o PS já disse que preferirá (naturalmente)
aliar-se à direita para a constituição de um futuro governo, a presença de
Seguro e Portas em Bilderberg cheira a convénio pré-matrimonial, a selar tendo
Rockefeller como tabelião. Na peúgada de tantos ex-MES e ex-PC’s que se
acolheram ao conforto da vida dentro do PS, quantos no BE anseiam a integração
naquele partido, para além de Daniel Oliveira? A desagregação dentro do BE é
clara. Na IAC procura-se que seja o Estado (isto é o ladrão) a fazer a
auditoria da dívida…; no congresso das Alternativas há dissensões graves; e o
QSLT finou-se no sábado, a caminho da Alameda.
Pergunta-se se o BE está mesmo disposto a ser uma
peninha no chapéu do Seguro, (ainda mais) amestrado no regresso de Bilderberg.
Quando terminar oficialmente a intervenção da troika,
duvido que termine a austeridade, a política de desvalorização salarial e de
genocídio para com vários milhões de portugueses. Tenho todas as dúvidas se
esta “esquerda” tem alguma coisa a dizer sobre esse futuro próximo. Com esta
“esquerda” não se vai longe.
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