20110924

INFO | Publicação do livro Educação Inclusiva e Educação Especial: Um Guia para Directores

"Encontra-se disponível para download a publicação Educação Inclusiva e Educação Especial: Um guia para Directores.
Elaborado com base nos contributos de diversos profissionais que se disponibilizaram a partilhar as suas práticas, e fruto de uma aprofundada reflexão sobre as mesmas, este Guia pretende constituir um suporte à acção dos directores de agrupamentos de escolas e de escolas.
Se pretender o livro em formato impresso poderá solicitar, através de dseease@dgidc.min-edu.pt, que o mesmo lhe seja enviado devendo, para o efeito, identificar o agrupamento ou escola e o respectivo endereço postal."
Fonte: DSDC/DSEEASE | DGIDC

O Planeta dos Cavacos


Quando o país mais precisaria de ter alguém capaz de unir os portugueses temos um presidente que faz profundas reflexões sobre o sorriso das vacas e a sua relação com a cor dos prados. O que pensará um desempregado que olha para este presidente na expectativa de uma palavra de esperança e ouve-o a comentar o sorriso das vacas da Graciosa?

Quando o país mais carece de exemplos de rigor temos um presidente que vai para os Açores com uma comitiva digna da comitiva de D. Manuel I ao papa Leão X, trinta pessoas onde não faltava um mordomo, só faltou ter levado um rinocerote. O que pensará alguém que chega ao dia 20 sem dinheiro ao ver que o seu presidente gasta numa viagem, onde se limita a dizer patetices e banalidades, mais dinheiro do que uma família média portuguesa paga em impostos durante vários anos?

Quando o país se surpreende com um palhaço que põe em causa a sua unidade nacional o presidente não vem em defesa da unidade nacional, não se opõe a que o país fique sob a chantagem de independências regionalistas, não reage a que os portugueses sejam designados por cubanos ou colonialistas. O que pensará o cidadão comum que há poucos dias viu o seu nacionalismo estimulado contra as agências de rating e agora que um político que gastou dois mil milhões às escondidas e ainda goza connosco se depara com um silêncio quase cobarde?

Quando o país espera que actuações ilegais de responsáveis políticos que poem em causa a segurança económica de todos os portugueses e a credibilidade externa do país sejam condenadas de forma clara o presidente opta pelo silêncio, em vez de condenar actuações ilegais vai para os Açores dizer que por ali também há dificuldades de financiamento. O que pensarão todos os autarcas e governos regionais que cumprem as regras?

Quando o país mais precisava de ter um Presidente da República à altura dos desafios tem um presidente que se ofende muito quando sente a sua honra beliscada, que defende com ardor a sua honestidade, que faz discursos violentos contra governante que não são do seu partido, mas quando é a dignidade dos portugueses que é em posta em causa, quando é a credibilidade e imagem do país que é ofendida, quando são os seus que fazem asneira, fica em silêncio.

Texto roubado do blog "O Jumento"

Está na Hora de ocupar as ruas

Publicidade

Roubado no Quatro AlmasLink

20110922

Info útil | Remédio para o bicho da madeira

Recebido por e-mail. Autor, não sei!

Um concurso armadilhado


O que aconteceu nesta fase do concurso de professores é muito simples: deliberadamente montou-se uma perfeita aldrabice para, entre a injustiça e a confusão, aparecer um Ramiro Marques a escrever:
Nuno Crato, em silêncio, deve tirar uma conclusão do episódio: pôr fim aos concursos nacionais, entregando aos agrupamentos de escolas a tarefa de recrutar professores para preenchimento de necessidades transitórias.
Após este comerciante (que não deve ter ganho pouco dinheiro com os seus blogues publicitários à custa da luta dos professores contra a avaliação de desempenho da socióloga Rodrigues, dedicando-se agora à defesa intransigente da privatização das escolas públicas, lá deve ter novos negócios em mira), outros virão. Para quem está fora do assunto: as denúncias do que se vai passando nas escolas onde as direcções, ou os municípios, têm autonomia na contratação de professores, para todos os efeitos funcionários públicos, colocam a coisa ao nível da Madeira: ele é parentes, conhecidos e outras amizades. Enfim, o expectável.
O que está em causa é muito simples: funcionários públicos contratam-se através de concursos transparentes, ordenando-os com critérios claros, ou funcionam exclusivamente pelo factor c(unha). Nestas coisas os neo-cons (ler em francês) ultrapassam em muito Salazar, que ainda obrigava os procedimentos a algum decoro. O resto é areia para os olhos.
republicado do Aventar

INFO | "FENPROF convoca protesto contra irregularidades na colocação de professores"

"FENPROF acusa governo de mentir ao negar a sua responsabilidade pela “confusão lançada no processo de colocação de professores” e apela à mobilização para um protesto, na sexta-feira, dia 23, pelas 15 horas, junto ao Ministério da Educação. Bloco pede audição do director-geral dos Recursos Humanos da Educação. (...)" (Esquerda.net)
Foto de Paulete Matos.

20110921

A palavra a ... | Pedro Albergaria Leite Pacheco

CARTA ABERTA AOS PROFESSORES
(Com conhecimento ao Senhor Ministro da Educação)

Como estou já reformado não me dirijo directamente, ao contrário do que era meu hábito, ao titular da pasta da educação, mas sim aos professores em exercício - e a quem mais queira ler esta carta - para manifestar expressa e publicamente a minha continuada indignação pela renovada desqualificação do ensino, dos estudantes, dos professores e da população portuguesa, subtraindo as armas do conhecimento numa altura em que é cada vez mais importante o estudo e a compreensão de fenómenos de crescente violência a entrar e a sair na porta do nosso quotidiano. Tudo feito numa grosseira argumentação dum pseudo rigor económico duma pseudo absoluta e definitiva “economia”.

Conheço de há uns anos os textos de Nuno Crato sobre o ensino e não só, onde o melhor de aspectos do discurso matemático se mistura com o pior do pensamento hitórico-filosófico, de que se destaca o total desprezo pela lógica dialéctica, a mais liminar rejeição da particularidade e da individualidade nos processos da aprendizagem e da socialização e o maior desdém pelos que vendem a sua força de trabalho. Estes, a seu ver, necessariamente objecto de exploração numa não menos necessariamente acefalizada e subalternizada condição trabalhadora e aquelas, lógica dialéctica e processos de aprendizagem, a serem soberana e irritadamente varridas da cena.

A excelência e o rigor do Professor Crato são estritamente de especificidade técnica e obstinada e despudoradamente mercenárias.

De tal maneira que não só em nada nisso se distingue das duas próximas suas predecessoras como tomam as funções que exerce cada vez mais as atribuições de paquete.

Combater o dogmatismo com outro dogmatismo é abraçar o que se combate. Resta meramente factual a lógica que informa tal (aparente) contra-senso: contém a contradição mas não contém a explicação.

O equívoco e o drama que vivemos reside aí: temos tido uma sucessão de dirigentes que são mais moços de recados dos “investidores” do que responsáveis dirigentes de um povo cada vez mais justamente indignado pela intimidação, pela delapidação, pela burla, pela sonegação, pela mentira e pela traição.

Se, nos idos oitenta do século passado, Cavaco mandou pôr a farinha na masseira, se foram pondo o que puseram ao futuro bolo por esse tempo adiante até ao chantilly e à cereja de Maria de Lurdes Rodrigues e ao dar corpo à festa de Isabel Alçada, cabe agora ao Dr. Nuno Crato fatiar e distribuir o bolo aos escolhidos entre quantos foram convidados, deixando cada vez mais portugueses à fome em frente à cada vez mais provocatória fartura para cada vez mais poucos.

Como reformado deixei de pertencer a qualquer que seja a escola nesta região e neste país. Por isso não mais posso internamente argumentar contra a mistificação e a desenhada violência da administração pública empossada após a última nova fraude eleitoral. Não mais posso, internamente, expressar e participar na luta, agravada pelo continuado trabalho de sapa dos sindicatos vendidos e de quem nas escolas inconsequente, manhosa e ou cobardemente se cala e ou consente.

Mas posso, se não me for tirada forçadamente a palavra ou a vida, observar e pronunciar-me sobre o que considerar ser meu dever fazê-lo.

Há professores jovens e outros menos jovens que nos Açores lutam na rua e nas instâncias da administração pública e privada contra o ataque brutal de mais um governo de traição ao povo português. Estiveram nas Portas da Cidade de Ponta Delgada, na Escola dos Arrifes, onde foram pidescamente identificados por polícias à paisana, na Escola Canto da Maia, nas instâncias governamentais.

Junto-me a eles na luta!

Luta contra a burla económica, escalpelizando-a, explicando como ela se tem imposto e fazendo-lhe justificado combate! Luta pela recusa duma dívida de saque a quem não a fez em simultâneo com a denúncia do astuto golpe de branqueamento de quem a fez!

Subvertamos a afronta e ponhamos o saber ao serviço do povo português! Organizemo-nos no discurso e na acção! A um governo de lacaios adoradores da venalidade oponhamos um Governo Democrático Patriótico!


 Obrigado,

São Miguel - Açores, 21 de Setembro de 2011,

Pedro Albergaria Leite Pacheco

A Educação tem um novo logótipo!

Trapaça do Ministério tem consequências gravíssimas

A palavra a ... | João Ruivo


Como vai a avaliação da docência?

Por João Ruivo, PhD

INSTITUTO PIAGET
Escola Superior de Educação
Campus Universitário de Almada
Lisboa - Portugal

20110920

Bonito serviço, Sr. ministro : /

Ministério da Educação mantém contratos ao mês
...

Milhares de professores sem lugar nas escolas por mudança de regras a meio do concurso

Por Clara Viana | Público

O palavreado, os conceitos ... metem muita impressão ...

A notícia está em vários locais. Tem a ver com pais de alunos especiais que não querem que os seus estejam com outros alunos, também eles alvos de exclusão e segregação. Em vez de se unirem, agridem-se. A situação é triste ... País real, certo?

Já agora, a ser verdade, as turmas estão mesmo mal elaboradas ... Mas isso não é novidade.

O Print screen é do 24h.

ADENDA (17:04)

Parece que a situação é algo mais complicada. Passo a citar:
"(...) Em causa está a turma do 3.º ano da escola das Pontes, que, segundo os pais, já tem cinco alunos com necessidades educativas especiais."O problema é que a estes vieram agora juntar-se todos os alunos mais difíceis que entraram para o 1.º ano, numa distribuição que foi tudo menos clara", sustentou Marlene Faria. Os alunos do 1.º ano foram divididos pelas turmas do 2º e do 3º anos." Sabemos que houve muita pressão de mães professoras e com grandes amizades para que os alunos mais complicados não fossem parar à turma dos filhos. Isto é simplesmente inaceitável", referiu a mesma encarregada de educação. (...)" (Sábado)
Assim, é 'alegadamente' óbvio que a turma já estava a ultrapassar os limites da legalidade ... 5 alunos com NEE de carácter permanente??? É complicado. Quanto ao conceito de 'alunos mais difíceis', fico na dúvida ... E não tenciono desenvolver. Assim, remeto para a resposta do sr. Director. Não é hilariante, não ganha o Prémio 'Melhor Sentido de Humor' (exemplos aqui e ali). É simplesmente triste:
"(...) Lembra aos pais que "estão a prejudicar gravemente a aprendizagem dos filhos e a liquidar o ambiente de tranquilidade que reinava" e confessa que não consegue "decifrar as reais pretensões" do protesto. (...)" (Sábado)

Curiosidades | Por/Em Portugal




MAS ...

As sete subconcessões rodoviárias lançadas pelo anterior Governo vão acumular encargos de cerca de ...

Por estas e por outras ...

Previsões de outono do FMI confirmam projeções da troika: a economia nacional vai cair ...
João Silvestre

Não me parece nada razoável ...

"A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) ameaça concentrar hoje uma delegação junto ao gabinete do ministro da Educação, Nuno Crato, até ser recebida a propósito da colocação de docentes, acusando o ministério de incompetência.

“(...) Agora, a Fenprof diz que se a reunião não for marcada até às 16:00, para se realizar ainda hoje, uma delegação sindical encabeçada pelo secretário-geral, Mário Nogueira, vai deslocar-se até às instalações do Palácio das Laranjeiras, “nelas permanecendo até à realização da reunião”.(...) " (Público)

... uma greve de fome seria mais credível e mesmo assim ...

Ainda há Europa?

EM EXIBIÇÃO POR TODA A EUROPA

20110919

Pessoal | ...

O que tem acontecido em Portugal e com  a Educação em especial merece muitos destaques. Infelizmente estou impossibilitada de o fazer. Não desistam deste blogue!

20110918

Professores a dias


A nova medida do ministério da Educação e Ciência, que obriga as escolas que contratarem professores a avançarem com vínculos de renovação mensal, surpreendeu os diretores de escola, que pensaram que se tratava de um erro informático.

Os professores têm sido uma classe profissional sob fogo cerrado do poder. Lembro-me de em tempos ter lido um estudo em que os professores eram uma das profissões mais consideradas pelos portugueses e os políticos a classe que menos lhes merecia confiança. Será uma vingança? Porque andam a humilhar desta forma aquela que devia seruma das profissões mais nobres da nossa sociedade?
Há certamente razões económicas para tudo o que tem acontecido no ensino em Portugal, mas também devia haver mais consideração por aqueles que ensinam os nossos filhos e não podem ser tratados como tarefeiros. Ensinar é uma tarefa demorada e que obriga a um plano de trabalho e a muita paciência. Infelizmente tudo isso parece estar a ser esquecido pelo poder e os seus sindicatos mais preocupados em cumprir as suas agendas politicas de interesses. Dividir para reinar tem sido a políca e é cada vez mais difícil voltar a ocupar as ruas de Lisboa sobretudo após o triste caso do Memorando de Entendimento. Aos professores o que lhes resta é a sua dignidade e era em seu nome que deviam unir-se e voltar às ruas. Os professores não são "Mulheres a Dias" nem podem são descartaveis. Unam-se, não em nome de interessezinhos pessoais mas em nome da dignidade do trabalho que fazem. Mobilizem-se para as Manifestações de 15 de Outubro e vamos correr com toda esta escomalha que se banqueteia nas mesas do poder. Mobilizem-se não só os que hoje estão a ser prejudicados, (não o estamos a ser todos em nome dos sacrificios para salvar o sistema capitalista?), mas também aqueles que exigem que o ensino seja um trabalho feito com dignidade em nome dos nossos filhos.