20120414
Poderia ser, mas não é.
Perante as ameaças, comer e calar?
Para já esta representação:
Sabendo que deve faltar pouco para:
A ler, no blogue do Arlindo:
Para já esta representação:
Sabendo que deve faltar pouco para:
A ler, no blogue do Arlindo:
Não Há Fumo Sem Fogo
É isto mesmo!
Porreiro, pá!
A OCDE recomenda que o aluno seja o centro do ensino e o governo português, que não se deixa ficar atrás, exige que não só seja o aluno o alvo como também passem a existir muitos alvinhos. 30, por exemplo. A cada 45 minutos ou 90 ou aquilo que se desejar ... : /
20120413
Triscaidecafobia?
© Sexta-Feira 13 |
Triscaidecafobia, frigatriscaidecafobia e parascavedecatriafobia são palavras giras : ). Não conhecia!
20120412
Quentinho no Inverno, sauninha no Verão.
Como vai ser nas escolas normais onde não há luxos mas sim muitos vírus?
Vai ser bonito ... as questões pedagógicas já nem se colocam porque há muito foram descuradas e desvalorizadas mas ... como é que se conseguem 'enfiar' 30 e tal pessoas em salas como a maioria das existentes nas escolas? OK, já há algum treino, é certo ... qual o professor que não conhece turmas de quase 30 alunos? Assim, suponho que na realidade as turmas passarão a integrar uns 34 ou 35 em média. A legislação anterior não estabelecia limites de 20 e 22 que não são respeitados há anos? Bom, digo eu que continuo a andar muito (e para bem da minha sanidade) por fora.
Boa noite!
20120411
20120410
O fundo do poço
Leio isto. As palavras não deixam grande margem para dúvida: «É preciso "chumbar" menos alunos, mas também relativizar a "desmesurada atenção às notas"». Releio: é "preciso", e "desmesurada atenção às notas". A OCDE só pode estar a brincar.
Falemos de coisas sérias e de forma clara: não há em Portugal, e ha já muito tempo, qualquer Ministério de "Educação".
Primeiro, porque o que ele faz não é tutelar escolas, mas sim - e cada vez mais - tutelar as actividades económicas que predam o ensino (a construção delas, os serviços delas, etc).
Depois, porque não compete às escolas "educar": essa tarefe compete aos paizinhos, que se esquecem com frequência de que as escolas não são espaços de dumping de miúdos, e de que os professores não são baby-sitters nem substitutos de pais.
Quando têm condições - e também só em pouquissimas escolas, e sobretudo privadas, isso acontece - os professores instruem, não educam. Não é aos professores que compete formar o carácter dos meninos. Não é aos professores que compete aturar os défices de atenção e de afecto de crianças a quem os pais oferecem consolas mas não atenção. E não é certamente a professores a quem se obriga a preencher quilos de papel para "justificar" um chumbo mas nada é pedido para "justificar" o aproveitamento que a sociedade tem qualquer moral para exigir o que quer que seja.
O professor não passa conhecimento como se se tratasse do conteúdo de uma seringa hipodérmica. Também não transmite conhecimento, uma vez que o conhecimento não é uma doença infecciosa. O que o professor faz, quando tem condições para isso, é explicar a relevância de algo, o interesse que a posse de determinado conhecimento tem para o indivíduo, em que medida o prepara mais para o mundo, adequando a informação ao perfil de um aluno. Não pode é fazer esse trabalho com turmas de 40, em doses homeopáticas de 60 a 80 minutos, como se de uma fábrica de enchidos se tratasse.
E desafio qualquer pai/mãe a aceitar, no seu emprego, os dias de 16 horas de trabalho (na escola e em casa, a preparar e a corrigir), a desautorização constante de miudos sem maneiras mas com telemoveis, e as pressões administrativas, ministeriais e agora da OCDE para criar a ilusão de que miudos sem capacidade devem não apenas ter aproveitamento mas ser levados ao colo até à universidade e, quem sabe, até à liderança de um partido e de um governo.
Querem um país melhor? Comecem em casa, a ensinar carácter e sentido crítico. Não esperem que sejam os professores a limpar o que os pais estao demasiado ocupados para fazer. Ou então ofereçam cereais com diplomas dentro: sempre era mais honesto.
Falemos de coisas sérias e de forma clara: não há em Portugal, e ha já muito tempo, qualquer Ministério de "Educação".
Primeiro, porque o que ele faz não é tutelar escolas, mas sim - e cada vez mais - tutelar as actividades económicas que predam o ensino (a construção delas, os serviços delas, etc).
Depois, porque não compete às escolas "educar": essa tarefe compete aos paizinhos, que se esquecem com frequência de que as escolas não são espaços de dumping de miúdos, e de que os professores não são baby-sitters nem substitutos de pais.
Quando têm condições - e também só em pouquissimas escolas, e sobretudo privadas, isso acontece - os professores instruem, não educam. Não é aos professores que compete formar o carácter dos meninos. Não é aos professores que compete aturar os défices de atenção e de afecto de crianças a quem os pais oferecem consolas mas não atenção. E não é certamente a professores a quem se obriga a preencher quilos de papel para "justificar" um chumbo mas nada é pedido para "justificar" o aproveitamento que a sociedade tem qualquer moral para exigir o que quer que seja.
O professor não passa conhecimento como se se tratasse do conteúdo de uma seringa hipodérmica. Também não transmite conhecimento, uma vez que o conhecimento não é uma doença infecciosa. O que o professor faz, quando tem condições para isso, é explicar a relevância de algo, o interesse que a posse de determinado conhecimento tem para o indivíduo, em que medida o prepara mais para o mundo, adequando a informação ao perfil de um aluno. Não pode é fazer esse trabalho com turmas de 40, em doses homeopáticas de 60 a 80 minutos, como se de uma fábrica de enchidos se tratasse.
E desafio qualquer pai/mãe a aceitar, no seu emprego, os dias de 16 horas de trabalho (na escola e em casa, a preparar e a corrigir), a desautorização constante de miudos sem maneiras mas com telemoveis, e as pressões administrativas, ministeriais e agora da OCDE para criar a ilusão de que miudos sem capacidade devem não apenas ter aproveitamento mas ser levados ao colo até à universidade e, quem sabe, até à liderança de um partido e de um governo.
Querem um país melhor? Comecem em casa, a ensinar carácter e sentido crítico. Não esperem que sejam os professores a limpar o que os pais estao demasiado ocupados para fazer. Ou então ofereçam cereais com diplomas dentro: sempre era mais honesto.
Alguma coisa se passa ...
Estou muito por fora de tudo, neste momento, mas deixo alguns links relativos a uma praga conhecida: Crianças vítimas de Bullying:
Abraço,
M.
- Parte 1 - Pedido de Abertura de Processo
- Parte 2 - Processo de Averiguaçºoes
- Parte 3 - Processo de Averiguaçºoes
- Parte 4 - Pedido de Abertura de Processo
Abraço,
M.
Feliz aniversário e Booooommm para o resto!
Es.col.a |
A ocupação do Es.Col.A faz um ano no dia 10 de Abril. Com um novo ultimato da CMP para que assinemos um contrato de despejo até 12 de Abril (quinta-feira), o que poderia ser uma festa será uma comemoração da luta, com vídeo e debate sobre ocupação e treinos de resistência.
A partir do dia 13, a tentativa de despejo pode acontecer a qualquer momento e era fixe andares por cá para ajudares a evitá-lo (traz tenda, se tiveres), aproveitando para participar na vida colectiva da Fontinha.
Se ainda escutas a alegria de viver ouvirás o sinal para ficar.
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