20111126
vai ser preciso uma limpeza aos interesses instalados...!
neocolonialismo económico... alguém se preocupa...? ou será a globalização...?
Nova 'cara' do DemoCrato!
última versão do ecd... de novembro de 2011... será mesmo a última...?
stress e burnout...
20111125
Porque há sítios e música assim.
trabalhador compulsivo...?
eurozone debt web: who owes what to whom?
aqui na europa somos bons a dar lições aos outros... mas aprendemos alguma coisa com isso...?
Portugal, zero!
Professores alvo de chantagem online
"Estudo revela que há cada vez mais alunos a irritar os professores, filmando a reacção e colocando o vídeo online. Chama-se a isso cyberbaiting
(...) Conscientes deste novo fenómeno, oito em cada dez professores gostava que houvesse mais educação para a segurança online nas escolas, uma posição que é apoiada por 70 por cento dos pais. Para a maioria dos professores, as escolas deviam ter um código de conduta, mas apenas 51 por cento frequenta um estabelecimento escolar onde isso acontece.
O estudo agora divulgado realizou-se em 24 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Nova Zelândia, Espanha, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos da América, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Hong Kong, México, África do Sul, Singapura, Polónia, Suíça e Emirados Árabes Unidos "
números aterradores... e não fiquei esclarecido... pagamos cerca de 50% de juros...? ou não... ?
ainda as consequências do pte e dos magalhães...?
A palavra a ... | Sérgio Lavos
lendo... sobre a poupança em portugal...!
reclamação às finanças... pelos cortes no subsídio de natal...!
Em tempos de administração do pensamento
Demasiado tem sido afirmado desde há alguns dias relativamente aos sindicatos, ao seu papel e acção, ao seu lugar no mundo contemporâneo. A maior parte dessas posições tem sido leviana. Por absoluto desconhecimento da realidade diária dos sindicatos. Por reprodução acrítica - para não dizer acéfala - de discursos com origens e propósitos muito claros, ainda que nem sempre transparentes. Vamos por partes.
A primeira leviandade a que tenho assistido é a uma crítica aos sindicatos que os reduz a uma entidade abstracta, impondo-lhe o que é do abstracto, ou seja, homogeneizando e diluindo o que é extremamente diverso nos seus componentes. Um sindicato é um conjunto de pessoas com uma diversidade infinitamente maior que aquela que move juventudes partidárias e partidos políticos, quer ao nível da caracterização dos seus elementos, quer ao nível das suas agendas e propósitos. Não se faz "carreira" enquando sindicalista pela simples razão de que o lugar do sindicalista não é particularmente protegido, não beneficia de um estatuto social positivo. Não tem entrada garantida em alguns eventos, não é nomeado para a Assembleia da República. São realidades diárias muitas vezes extremamente incómodas, com perseguição e vigilância envolvida. Não é um "emprego" de fato e gravata. Na realidade, a acção dos sindicatos é o reflexo, a materialização, a ilustração da insatisfação de milhares de pessoas no país, estejam elas sindicalizadas ou não, estejam ou não dispostas a reconhecer que beneficiam da acção dos sindicatos, por exemplo, em negociações colectivas. Pessoas que não estão a apenas a dar voz a outras, mas são essas mesmas outras, estão entre esses milhares. Estão na posição de forma altruísta, e podem deixar de estar se outros quiseram tomar esse púlpito. Não assumem essa voz por herança de sangue, por apelido. Não é um direito dinástico como aquele que abre portas a um lugar elegível em listas ao Parlamento Europeu. Não foram "os sindicatos" a "decidir" fazer uma greve: foram milhares de pessoas em milhares de empregos e empresas, cansadas de não serem ouvidas por aqueles que, desconhecendo-as, lhes decidem da vida. Se através da greve o serão ou não, é outro debate.
O segundo ponto que quero fazer prende-se com a consequência da acção sindical, da adequação dessa acção ao tempo que vivemos, às dificuldades por que passamos - dificuldades pelas quais, recordo, não são os sindicatos responsáveis, mas sim muitos daqueles cujos discursos vejo reproduzidos por portugueses que desconhecem a sua origem e o seu alcance. Em primeiro lugar, dizer por exemplo que os sindicatos se movem contra "medidas que o Governo teve que tomar" já é tomar uma posição ideológica, já é subscrever uma determinada forma de ver a realidade, com consequências ao nível do que consideramos legítimo e ilegítimo na acção dos outros. Significa também deitar mão de alguns dos argumentos produzidos pelos mesmos agentes responsáveis pela situação contra a qual os sindicatos (e todos os portugueses) se movem: é, se me permitem a metáfora, chamar o pirómano para "combater" sobre o incêndio. Sempre que ouvimos algo do domínio da inevitabilidade dos sacrifícios estamos a aceitar abdicar de uma parte do nosso próprio pensamento, deixando-o refém da parte do problema que interessa pensar, e inclusivé de um conjunto muito limitado de formas de pensá-lo. Não estamos, já, no plano de nos ser "pedido" que "prescindamos" de algo, como se esse poder estivesse ainda na sua mão: estamos no plano dos factos e não "prescindimos", foi-nos comunicado administrativamente que deixaríamos de ter (esquecendo, entre outras coisas, que o controlo do défice a partir da redução da despesa do Estado nem se faz só, nem se faz sobretudo pela redução do apoio social e do despedimento). Estamos perante factos consumados, e a escolha aqui é muito clara - calar e comer, ou agir. Quem critica quem age normalmente reforça a posição de quem quer calar, gostemos de nos rever nessa imagem ou não. O colaboracionismo também se faz por aqui. Os sindicatos, e todos os portugueses neles e por eles representados directa ou indirectamente, agem: decidem deixar de baixar a cabeça, de aceitar o discurso "tem de ser", de (pelo menos) manifestar publicamente o seu desagrado de formas que não podem ser escondidas sob capas de duvida ou leituras segundas e terceiras (como acontece, por exemplo, com a abstenção eleitoral). Já é muito mais que muitos dos que levianamente os criticam podem dizer de si.
Terceiro ponto: a crítica que tem sido feita à greve enquanto protesto que não pretende defender o trabalho. A greve é, na realidade, uma das últimas (para não dizer únicas) formas que os portugueses beneficiados pela acção dos sindicatos (ou seja, todos) possuem para dizer o que pensam. E não são os sindicatos a afirmá-lo, mas os próprios "pais fundadores" da nossa Democracia, a quem não costuma ser apontada qualquer radicalismo (a menos que consideremos, por exemplo, Jorge Miranda comunista). Bastaria recorrer a algum pensamento contrafactual: que outra forma de pressão para serem ouvidos possuem os sindicatos? Que outro poder possuem que não este, de abdicarem de um dia de rendimento para obrigar a surdez selectiva de outros a reconhecer a sua opinião? A tal "preguiça" com a qual muitos conotam a greve vai custar dinheiro a muitos dos que a fizeram, logo, não é uma atitude inconsequente sobre a qualidade das suas vidas: não é feita de ânimo leve; menos 40 ou 50 euros por dia vao fazer muita falta amanhã, quando o IVA voltar a aumentar, e sobrar mais mês no fim do dinheiro. Mas que fazemos nós, nas nossas vidas, para sermos ouvidos quando sentimos nunca sê-lo, e sobretudo, nunca sê-lo por aqueles que delas decidem? Continuamos a fazer tudo da mesma forma? Entre quem faz greve trabalhando e quem não faz greve sequer não há, no plano material, diferença alguma. É uma ilusão dizer o contrário, e esconder isso com a "produtividade "(que, aliás, já é a importação de uma determinada forma de pensamento, com origens bem conhecidas). Atacar a greve como sempre "contra o emprego" é repetir, palavra por palavra, o discurso de todos aqueles que pretendem que nada mude, a quem o actual estado de coisas beneficia. É deixar sequestrar a consciencia, e pensar no quadro limitado que nos dão para pensar. É aceitar, dessa forma, que nos seja tomado refém o pensamento, a imaginação, levando a considerar que o conjunto de alternativas que temos é bem menor do que parece, tornando-nos parte do problema e não da solução.
Há ainda um ponto que quero reforçar, e que decorre da ideia de que os sindicatos "não representam os não sindicalizados". Penso que aqui vale a pena pensar os efeitos para lá das posições: cada um de nós não-sindicalizado rejeita selectivamente o benefício da acção sindical quando ela é frutuosa? Os direitos que foram conquistados para todos os que, hoje como ontem como amanhã, trabalham foram-no para todos os portugueses. Alguém abdica deles, mesmo não tendo participado do que os tornou possível? Parece honestamente que qualquer proveito a nível de negociação/contratação colectiva, ou de concertação social (quando ela funciona...) não atinge todos? Em limite, se nos "sentimos" representados ou não por ela é quase irrelevante: se somos afectados pela sua acção, mais vale que a apoiemos ou que, pelo menos, não contribuamos para a enfraquecer com críticas pouco reflectidas que só servem os interesses do imobilismo.
Termino recolocando o sindicalismo no espaço que ocupa e que, ainda que merecendo revisões e enriquecimentos, deve continuar a ocupar: o lugar onde convergem as sensibilidades e insubmissões dos muitos que, sozinhos, nada conseguem transformar. Nessa base, e sobretudo perante a emergência de fortes instituições de defesa de interesses particularistas, convém devolver aos sindicatos a força de que precisam para exercer, por todos os portugueses, o protesto e pressão negocial que a todos beneficia. E era bom que, para esse fim, deixássemos de agir como reprodutores inconscientes de discursos políticos hábeis, que insinuam divisões onde elas não devem existir, e que pretendem reportar apenas a parte da realidade que convém ao seu argumento e à inacção que lhes garante a perpetuação das actuais condições em que vivemos todos.
A palavra a ... | Daniel Oliveira
"(...) O rating da credibilidade deste governo está como o da nossa dívida pública: no lixo. Mas quem tem, no dia da greve geral, como seu principal porta-voz, uma figura como Miguel Relvas não precisa de se esforçar para se ridicularizar. (...)As televisões também fizeram bem o seu trabalho. Às vezes nem percebo porque tentam os governos manipular os jornalistas. Nem precisam de se dar ao trabalho. É fazer figas (ou mais do que isso) para que haja um "incidente" e está feito o noticiário de uma greve. (...)" (D.O. | Arrastão)
20111124
É dia de greve, não pensei fazê-la no blogue mas aconteceu ter andado por fora.
Leitura recomendada:
Da Estupidez
20111123
Pois é ... Parece que há quem seja visionário.
Paralisação poderá perturbar o Ensino Superior
Maior parte das universidades não conhece nível de adesão à greve, mas prevêem-se perturbações no Ensino Superior
Os principais catalisadores da greve geral desta quinta-feira parecem ser, entre outros secundários, os cortes orçamentais. Por eles, prevê-se que vários sectores da sociedade paralisem. Na verdade, não se pode dizer exactamente o mesmo sobre o sector do Ensino Superior. Mas existirão perturbações — de certeza.
Nem sei bem o que salientar ...
"O ministro da Educação admite o encerramento de mais escolas do 1º ciclo, mas sublinha que a escolha desses estabelecimentos não obedecerá de forma cega à regra dos 21 alunos. "
Com áudio | TSF
Tirem-me este tipo da frenteeee!!!! [II]
Reclamemos!
Professores já podem reclamar do corte no subsídio
Fenprof disponibiliza minutas
E no site da FENPROF:
Solidariedade! | Sicasal
"A Sicasal é uma empresa Portuguesa. As suas instalações fabris foram parcialmente destruídas por um enorme incêndio, pondo em causa o emprego de 150 dos seus mais de 500 trabalhadores. No meio da tragédia, a Administração veio assegurar que ninguém seria despedido e garantiu que, nem sequer haveria perdas salariais dos seus trabalhadores.
Estes disponibilizaram-se, de imediato, para trabalharem, se necessário, 24 horas seguidas para ajudarem à retoma da produção e organizaram-se em grupos de segurança e de limpezas para obviarem uma paragem demorada da laboração da fábrica.
Que dois belos exemplos!...
Assim, surgiu a ideia de adquirirmos produtos da Sicasal e posteriormente os entregar ao Banco Alimentar.
Não só ajudaríamos quem bem o merece, como quem bem o necessita.
Compra produtos enlatados da marca Sicasal e entrega-os no Banco Alimentar
CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE
Divulga e Participa"
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Notícia relacionada e mais recente:
20111122
Coisas mesmo parvas ... como aquela do 'lutar a sério' ...
coisas de estatuto e valorização social... na docência...!
aprendizagem da língua...
Humor quási natalício
20111121
E este, porque não ficou calado?
Ai ... esta gente não merece 'posts' elaborados! Os leitores sim.
Prometo tentar melhorar!
Que neeeervos esta gente me dáaaa
E a propósito de nada ou de muita coisa, agradecendo à Generosa : )
Tirem-me este tipo da frenteeee!!!!
Excerto:
"Estas mulheres e homens não pensaram apenas nos seus direitos mas na forma como podiam ajudar o País", sublinhou Vítor Gaspar numa alusão à polémica que o corte dos subsídios de Férias e de Natal e uma eventual revisão das tabelas salariais na Função Pública tem gerado na opinião pública.
Para o governante, estes funcionários são um exemplo "para aqueles que fomentam a divisão" num momento como aquele que Portugal atravessa. (...)" (CM)
Professores | O que nos vão 'roubar' em 2012
"Em 2012, os docentes continuarão a ter o seu salário reduzido pela “taxa de redução salarial” a que agora o governo PSD/CDS querem somar o roubo dos subsídios de férias e Natal. No que respeita à remuneração anual, a eliminação destes subsídios tem o mesmo efeito que teria uma redução salarial mensal de 14,3%, em cima da que já se aplicou em 2011 e transita para 2012."
Esta redução real leva a que, comparado com 2010 e com a lei que vigora – Decreto-lei 75/2011, de 23 de Junho (ECD) –, os docentes recuarão, em média, 3 escalões na carreira. O retrocesso situar-se-á entre os 15 e os 20 anos. Ou seja, para um custo de vida da segunda década do século XXI, os docentes receberão salários da primeira metade dos anos 90. É uma vergonha e um desrespeito! É, na verdade, um roubo!
Tendo em conta os dados do MEC, sobre a distribuição dos docentes por escalões /índices, o roubo que está em preparação para 2012 corresponde a um saque global no valor de 709.887.607 – SETECENTOS E NOVE MILHÕES, OITOCENTOS E OITENTA E SETE MIL, SEISCENTOS E SETE EUROS!"
Sobre a Greve Geral
Números assustadores da crise
Cáritas do Porto tem de comprar alimentos para conseguir suprir as necessidades das mais de 500 famílias a quem entrega cabazes. No espaço de um ano, os pedidos de ajuda triplicaram.21 de Novembro de 2011
Eugénio da Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa, sobre o aumento de famílias que pedem ajuda à instituição14 de Novembro de 2011
O presidente da Cáritas Portuguesa revelou hoje que desde o início de 2011 surgiram 4.645 novos agregados familiares a pedirem ajuda à instituição, uma média mensal de 516 novas famílias carenciadas.13 de Novembro de 2011
20111120
já somos os que menos 'investem' em educação [na ue...]... copiando exemplos daqui...?
cá as 'cratices' cortam os 'prémios' aos melhores alunos do secundário... por lá [uk] as liberalices do costume... cá como lá...!
pensava eu que fraude era crime... pelos vistos é uma questão de números e de ponto de vista...!
Professores no topo! [II]
Desemprego de professores sobe 56% num ano:
As profissões da área da segurança e protecção e também das áreas do comércio, serviços, indústria e construção civil continuam a ser aquelas onde se registam mais trabalhadores desempregados (no total, são 280 345, ou seja, mais de metade), mas foram os professores que mais recorreram aos centros de desemprego no último ano.
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