20120602

Há dias mais produtivos do que outros!

Este post é particularmente dedicado aos alunos portugueses Demo Cratos. Não 'petece escrever mais nada para já.

@ Facebook | im not right in the head.com | SCHOOL OF NOT RIGHT [ submitted by Dee Moose ]


Sem qualquer ironia: - Parabéns, Portugal!

http://www.rcmafra.com/tag/sindrome-de-down/

[ctrl+c ctrl+v] Será Portugal em 2012?

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La sopa de las madres o la Justicia Social - Alfredo Benavidez Bedoya
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Fila, Ref:BB91 - Alfredo Benavidez Bedoya
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Teoría Delirante nº 17, 1995, Ref:BB16 - Alfredo Benavidez Bedoya

Contra a fraude | Solidariedade para com os Precários Inflexíveis

http://www.precariosinflexiveis.org/
Aquilo que está na origem desta acção (ver links em baixo) remete para algo escandaloso, desavergonhado e revelador da falta de carácter que grassa por aí. Ainda bem que há liberdade de expressão e que há quem não tenha medo de dar a cara para evitar que mais pessoas caiam em logros de tão baixo nível. A título pessoal, posso dizer que acompanhei de perto um caso destes, em Coimbra. Mais tarde anexarei aqui uma foto da tal 'empresa'. A pessoa que lá se dirigiu, um comercial, passou pelo processo, tal como descrito no blogue dos Precários Inflexíveis e quando deu por ele, estava dentro de um carro, a caminho de vender telefones, porta a porta, sem ter sido sequer apresentado ao produto. Não valerá a pena entrar em detalhes desse caso pois o modus operandis desta gente está muito bem descrito, por inúmeras 'primeiras pessoas' no blogue dos PI.
Junta-se então o Demo Crato à onda de solidariedade que se gerou.

Acerca dos direitos da criança e política educativa nacional


20120601

Notícias alarmantes como que em 'déjà vu' (porque todos sabemos da praga)

Que parecem ser um aviso. Será assim que se controla o excesso de população? E que se evita o aparecimento de mais países envelhecidos e sem dinheiros para saúde e reformas? Passo a citar um excerto de algo que até dá jeito que passe a ser conhecido, precisamente por aqueles que poderão controlar estas coisas:
"O número de pessoas com cancro deve crescer mais de 75% no mundo todo até 2030, aumento provocado principalmente pela adopção de estilos de vida considerados insalubres e "ocidentalizados" em países pobres, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira (31 de Maio) pela Agência Internacional para a Pesquisa do Cancro (AIPC), com sede em Lyon, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), avança a agência Reuters.

Segundo os especialistas, a melhoria na qualidade de vida dos países pobres nas próximas décadas terá como contrapartida um aumento nos casos de cancro associados a alterações na alimentação, sedentarismo e outros hábitos nocivos. Os cancros da mama, próstata e colo-rectal devem ser os de maior aumento.

"O cancro já é a principal causa de mortes em muitos países de renda alta e deve tornar-se uma grande causa de morbilidade e mortalidade nas próximas décadas em todas as regiões do mundo", disse Freddie Bray, da secção de informação sobre o cancro da AIPC.(...)" (POP - Portal de Oncologia Portuguesa)

5661 eurecos? Pois ... coitaditos, tanto amor à camisola!

Via Facebook | Por: AOFA - Associação de Oficiais das Forças Armadas
"(...) Com um ordenado base mensal de 4 015 euros, os políticos recebem em média mais 1646 euros em complementos salariais. E é assim que, no final do mês, a remuneração total média atinge 5661 euros. (...)"
Fonte: Correio da Manhã | 21 de Maio de 2012

Um Dia Mundial que não é para todos

"O Dia Mundial não é para todas as crianças e muitas já pedem ajuda 

23% das chamadas foram feitas por menores e muitas para “falar com alguém”

O número de crianças que pedem apoio junto da Linha SOS Criança tem aumentado. Telefonaram 322 menores nos primeiros cinco meses deste ano, 23,3% dos contactos e quase tantos como nos 12 meses de 2011 – 393. E muitos ligam só para “falar com alguém”. Também são mais os relatos de desaparecidos, 36 em 2012, menos três do que no total do ano passado. Hoje é o Dia Mundial da Criança.(...)"
Fonte: DN

Não se percebe

[Deve ser falta de informação minha.]

Pode ler-se no DN que (acerca das faltas dos alunos e do novo estatuto):
"A contínua violação destas medias e a reiterada indisciplina dos alunos vai levar também a que lhes seja vedado “o direito a apoio relativamente a manuais escolares”, caso estes alunos sejam abrangidos pela ação social escolar, explicou ontem a tutela num comunicado de imprensa relativo a este documento, não especificando em que momento é retirado esse apoio, dado que os manuais são distribuídos no início do ano letivo."
Depois, aparece (sobre a 'autoridade' dos professores e desburocratização de coisas) que:
"O Ministério da Educação e Ciência diz ainda reforçar a autoridade dos docentes, alargando o respeito pela sua autoridade aos encarregados de educação e desburocratizando o processo de justificação da avaliação dos alunos, que passa a ser feito oralmente em conselho de turma."
Fonte: DN para assinantes

20120528

A palavra ao Capitão Rebordelo


No blogue Secos & Molhados
Aviso sobre conteúdo: O blog que você está visualizando possui conteúdo adequado somente para adultos inteligentes. Desde 3 de Agosto de 2009 este Blog Talibã encontra-se sob Vigilância dos Serviços Secretos Portugueses e do Governo

Sonoridades



"Depois de colaborar num registo com Jon Balke, Arco Iris marca a estreia de Amina Alaoui no catálogo da ECM com um projeto próprio. Cantora versátil e de influências diversas, Alaoui, que nasceu em Fez, explora as relações entre o flamenco, o fado e a música do Magrebe e do al-Andalus. É uma música quente e exótica, cujas sonoridades nos soam estranhamente familiares.

Amina Alaoui voz, daf
Saïfallah Ben Abderrazak violino
Sofiane Negra oud
José Luis Montón guitarra flamenca
Eduardo Miranda bandolim
Idriss Agnel percussão, guitarra elétrica"
Fonte: CCB

20120527

CARTA ABERTA | ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALBERTO SAMPAIO – BRAGA

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ALBERTO SAMPAIO – BRAGA

MANIFESTO
A ESAS comemora 40 anos de História. A festa começou em janeiro e visa lembrar e atualizar o que tem sido o seu projeto educativo.

Em jeito de memorandum, lembrem-se alguns aspetos do seu labor ao longo dos tempos, aqueles que constituem o seu agora, disposto a manifestar-se em qualquer altura. Quando é necessário.

A ESAS é um projeto integrado, aberto à comunidade, solidário e rigoroso na concretização da ação educativa e da cultura escolar. A ESAS tem efetivamente uma cultura, que se manifesta na livre circulação, na partilha de decisões, na discussão aberta e séria sobre a sua vida quotidiana. A ESAS autoavalia-se frequentemente.

A ESAS é um espaço livre, um lugar de debate e de crítica, uma dinâmica de relações que se tem pautado pela busca de uma vida pública e política democrática. A ESAS é uma sociedade crítica, um harmonioso tecido de diferenças, de apetências técnicas e artísticas.

A ESAS é um dos palcos do desporto escolar mais importantes do país; a ESAS honra e sublima a imprensa escolar com a publicação anual da revista Defacto; a ESAS também é uma escola de teatro que forma atores, faz espetáculos e passa o testemunho; a ESAS é o belíssimo Espaço Botânico Dr. Manuel de Oliveira Faria, com os seus inúmeros jardins e espécies; a ESAS é as Artes em festa e a pequena grande biblioteca Dr. Manuel Monteiro; a ESAS é os seus auditórios, frequentemente cheios de público que assiste a aulas, que vê cinema, concertos, debates, apresentação de livros, colóquios, reuniões; a ESAS é os seus laboratórios e aulas abertas, as candidaturas a projetos e as viagens científicas; a ESAS é as dezenas de viagens de estudo e de espetáculos; a ESAS é as saídas, as visitas e as associações de antigos alunos e professores que visitam a escola e desenvolvem ações culturais de relevo.

A ESAS é a sua gente, os seus alunos estrangeiros, a escola à noite dedicada ao ensino pós-laboral. A ESAS dedica-se a todos os alunos e também aos que se veem diminuídos nas suas possibilidades de desenvolvimento de atividades de aprendizagem por motivo de insuficiência auditiva, psicomotora ou outra. A ESAS promove o ensino bilingue de alunos surdos desde 1993 e foi pioneira nesta área, no distrito, criando o primeiro curso do ensino secundário. De então para cá, estes projetos consolidaram-se, constituindo uma das facetas mais relevantes desta comunidade educativa.

A ESAS é os seus trabalhadores da manutenção, da limpeza e da segurança, dos serviços administrativos, do bar, da biblioteca e do pavilhão, da portaria e de todos os blocos e espaços estratégicos.

A comunidade educativa da ESAS tem sido participante nos sucessivos trabalhos de reabilitação e melhoria das condições logísticas e arquitetónicas. A ESAS também se dedica ao design e à cenografia dos seus múltiplos espaços. A ESAS é uma escola que emergiu com o 25 de abril e que continua a fazê-lo.

A ESAS é uma escola de cidadania.

A ESAS foi objeto de sucessivas avaliações externas que, para além de garantirem a efetiva prestação de contas no que respeita à ação educativa desenvolvida, permitiram aferir das capacidades, condições e possibilidades da escola poder celebrar com a sociedade portuguesa, através do governo eleito, um contrato de autonomia. O resultado da avaliação é do conhecimento público e não poderia ser mais elogioso.

A ESAS é uma escola leal, desempoeirada e empreendedora e sente-se orgulhosa da sua matriz fortemente devedora de uma cultura popular.

A ESAS considera que tem convivido bem com o nascimento e exercício de poder nascido da pólis. O exercício do poder, na ESAS, tem respeitado sempre as boas regras democráticas da convivência. Quando assim não é, a ESAS manifesta-se.

A ESAS privilegia o ensino, a responsabilidade no comportamento diário, a busca do saber, a segurança e a dignidade advinda do comportamento ético.

A ESAS sempre participou nas iniciativas que contribuam para o desenvolvimento dos processos de monitorização do ensino e das aprendizagens. Dessa forma, realiza nomeadamente as provas intermédias nacionais que o GAVE disponibiliza. A ESAS constroi, também, as suas provas intermédias e realiza, há vários anos, aulas abertas de preparação para exame, abertas a toda a comunidade, a alunos de todas as escolas e a candidatos de todas as idades.

A ESAS mantém a sua Oficina de Latim, de Língua Portuguesa ou de Robótica, as suas festas e jantares, o Clube de Arqueologia ou de Fernando Pessoa; a ESAS lembra as línguas; os departamentos da ESAS realizam frequentes ações de formação e de animação. A ESAS sabe cantar e tem o seu grupo coral.

Até à data, a ESAS respondeu positivamente a todas as solicitações provenientes da comunidade, entendida esta no seu sentido mais vasto e plural. Sempre estivemos presentes nos momentos em que foi necessário representar a Educação, a Cidade e o País, em que foi necessário partilhar experiências, debater assuntos, propor soluções.

A ESAS está disponível para desafios maiores, para contributos maiores, sustentados na dimensão que integra, na identidade construída, na disponibilidade que evidencia para novos projetos e no necessário reconhecimento do que já alcançou.

Os profissionais desta escola estarão novamente disponíveis para partilhar, experimentar, aprender, desde que a essência do seu contributo seja preservada, desde que as condições instituídas, nomeadamente em matéria de dimensão, garantam a continuidade do investimento profissional realizado.

Discordando em absoluto da proposta de agrupamento ou agregação, a ESAS, contudo, estará sempre aberta a iniciativas que possam integrar diferentes parceiros, podendo participar em projetos que impliquem uma maior articulação entre diversas organizações educativas.

A agregação da ESAS significaria, porém, o fim de um contributo construído ao longo do tempo, com rigor, conhecimento, monitorização, empenho e com resultados formalmente reconhecidos. Constituiria, pois, um grave atentado à honra dos cidadãos e ao património da cidade de Braga.

A ESAS investiga as consequências que poderão advir da sua integração num agrupamento de escolas e afirma solenemente que não está interessada em ver desaparecer o ambiente educativo que todos ajudaram a criar ao longo dos tempos, até porque daí resultariam consequências muito negativas para a cidade e para o ensino.

Uma previsão moderada das consequências da concretização de um agrupamento, levam-nos a prever a centralização do poder e o seu afastamento da pólis através de processos de ocultação da humanidade dos decisores. Haverá um aumento drástico dos processos de burocratização da vida profissional e o sucessivo e paulatino desregulamento geral da comunicação entre partes, indivíduos, grupos, departamentos e direção.

A ESAS não se conforma, nem se conformará, com a eventualidade de ver destruído o seu património mais precioso, na consciência de que muito do seu saber, saber estar, saber ser escola hoje, não se importa nem se exporta, acontece no tempo, vive-se também porque se viveu, acontece na pele e na vontade de cada um, que depois se transformam em muitos, e não é garantido que renasça a cada tábua rasa infligida ao esforço despendido ao longo de anos.

A ESAS tem demonstrado sobejamente que sabe ser escola.

A ESAS é um caso único, um acontecimento, uma capacidade de reunião.

A ESAS não foi sempre assim, a sua identidade foi-se construindo à custa de confiança, cumplicidade e coincidência de vontades de toda a sua comunidade educativa. Assim, a construção da identidade da escola não é independente nem da qualidade nem da quantidade das suas gentes. O desenvolvimento do trabalho cooperativo e a integração de práticas sistemáticas de monitorização interna são processos que exigiram muito tempo quer ao nível da sua conceção, quer ao nível da sua necessária experimentação, correção, generalização, apropriação, avaliação e discussão sistemática.

A ESAS recusa-se a ser condenada à extinção por via da sua integração num agrupamento de escolas.

A ESAS pretende apenas continuar a ser a Escola Alberto Sampaio, num sério compromisso com a Educação, com o Futuro, com o País.

Braga ainda não achou o caminho do Álvaro Cabral

Na ternura das agregações, as águas vulcânicas, principalmente as das escolas Secundárias, ficaram agitadas.
Pelo andar das orientações da DREN, cerca de três centenas de professores do concelho de Braga (Contratados; QZP; ex-Quadros de escola, e muitos com mais de 20 anos de serviço)  estão em vias de receberem guias de marcha, talvez passando à disponibilidade.
Manifestações, manifestos, protestos, etc., pouco resultado e visibilidade terão e o Nuno vencerá sempre.
Se 2012 fosse ano de eleições???