20120114
Exmo. Senhor Primeiro Ministro:
Carta Aberta Ao Primeiro-Ministro – Myriam ZaluarExmo. Senhor Primeiro MinistroComeço por me apresentar, uma vez que estou certa que nunca ouviu falar de mim. Chamo-me Myriam. Myriam Zaluar é o meu nome “de guerra”. Basílio é o apelido pelo qual me conhecem os meus amigos mais antigos e também os que, não sendo amigos, se lembram de mim em anos mais recuados.Nasci em França, porque o meu pai teve de deixar o seu país aos 20 e poucos anos. Fê-lo porque se recusou a combater numa guerra contra a qual se erguia. Fê-lo porque se recusou a continuar num país onde não havia liberdade de dizer, de fazer, de pensar, de crescer. Estou feliz por o meu pai ter emigrado, porque se não o tivesse feito, eu não estaria aqui. Nasci em França, porque a minha mãe teve de deixar o seu país aos 19 anos. Fê-lo porque não tinha hipóteses de estudar e desenvolver o seu potencial no país onde nasceu. Foi para França estudar e trabalhar e estou feliz por tê-lo feito, pois se assim não fosse eu não estaria aqui. Estou feliz por os meus pais terem emigrado, caso contrário nunca se teriam conhecido e eu não estaria aqui. Não tenho porém a ingenuidade de pensar que foi fácil para eles sair do país onde nasceram. Durante anos o meu pai não pôde entrar no seu país, pois se o fizesse seria preso. A minha mãe não pôde despedir-se de pessoas que amava porque viveu sempre longe delas. Mais tarde, o 25 de Abril abriu as portas ao regresso do meu pai e viemos todos para o país que era o dele e que passou a ser o nosso. Viemos para viver, sonhar e crescer.Cresci. Na escola, distingui-me dos demais. Fui rebelde e nem sempre uma menina exemplar mas entrei na faculdade com 17 anos e com a melhor média daquele ano: 17,6. Naquela altura, só havia três cursos em Portugal onde era mais difícil entrar do que no meu. Não quero com isto dizer que era uma super-estudante, longe disso. Baldei-me a algumas aulas, deixei cadeiras para trás, saí, curti, namorei, vivi intensamente, mas mesmo assim licenciei-me com 23 anos. Durante a licenciatura dei explicações, fiz traduções, escrevi textos para rádio, coleccionei estágios, desperdicei algumas oportunidades, aproveitei outras, aprendi muito, esqueci-me de muito do que tinha aprendido.Cresci. Conquistei o meu primeiro emprego sozinha. Trabalhei. Ganhei a vida. Despedi-me. Conquistei outro emprego, mais uma vez sem ajudas. Trabalhei mais. Saí de casa dos meus pais. Paguei o meu primeiro carro, a minha primeira viagem, a minha primeira renda. Fiquei efectiva. Tornei-me personna non grata no meu local de trabalho. “És provavelmente aquela que melhor escreve e que mais produz aqui dentro.” – disseram-me – “Mas tenho de te mandar embora porque te ris demasiado alto na redacção”. Fiquei.Aos 27 anos conheci a prateleira. Tive o meu primeiro filho. Aos 28 anos conheci o desemprego. “Não há-de ser nada, pensei. Sou jovem, tenho um bom currículo, arranjarei trabalho num instante”. Não arranjei. Aos 29 anos conheci a precariedade. Desde então nunca deixei de trabalhar mas nunca mais conheci outra coisa que não fosse a precariedade. Aos 37 anos, idade com que o senhor se licenciou, tinha eu dois filhos, 15 anos de licenciatura, 15 de carteira profissional de jornalista e carreira ‘congelada’. Tinha também 18 anos de experiência profissional como jornalista, tradutora e professora, vários cursos, um CAP caducado, domínio total de três línguas, duas das quais como “nativa”. Tinha como ordenado ‘fixo’ 485 euros x 7 meses por ano. Tinha iniciado um mestrado que tive depois de suspender pois foi preciso escolher entre trabalhar para pagar as contas ou para completar o curso. O meu dia, senhor primeiro-ministro, só tinha 24 horas…Cresci mais. Aos 38 anos conheci o mobbying. Conheci as insónias noites a fio. Conheci o medo do amanhã. Conheci, pela vigésima vez, a passagem de bestial a besta. Conheci o desespero. Conheci – felizmente! – também outras pessoas que partilhavam comigo a revolta. Percebi que não estava só. Percebi que a culpa não era minha. Cresci. Conheci-me melhor. Percebi que tinha valor.Senhor primeiro-ministro, vou poupá-lo a mais pormenores sobre a minha vida. Tenho a dizer-lhe o seguinte: faço hoje 42 anos. Sou doutoranda e investigadora da Universidade do Minho. Os meus pais, que deviam estar a reformar-se, depois de uma vida dedicada à investigação, ao ensino, ao crescimento deste país e das suas filhas e netos, os meus pais, que deviam estar a comprar uma casinha na praia para conhecerem algum descanso e descontracção, continuam a trabalhar e estão a assegurar aos meus filhos aquilo que eu não posso. Material escolar. Roupa. Sapatos. Dinheiro de bolso. Lazeres. Actividades extra-escolares. Quanto a mim, tenho actualmente como ordenado fixo 405 euros X 7 meses por ano. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. A universidade na qual lecciono há 16 anos conseguiu mais uma vez reduzir-me o ordenado. Todo o trabalho que arranjo é extra e a recibos verdes. Não sou independente, senhor primeiro-ministro. Sempre que tenho extras tenho de contar com apoios familiares para que os meus filhos não fiquem sozinhos em casa. Tenho uma dívida de mais de cinco anos à Segurança Social que, por sua vez, deveria ter fornecido um dossier ao Tribunal de Família e Menores há mais de três a fim que os meus filhos possam receber a pensão de alimentos a que têm direito pois sou mãe solteira. Até hoje, não o fez.Tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: nunca fui administradora de coisa nenhuma e o salário mais elevado que auferi até hoje não chegava aos mil euros. Isto foi ainda no tempo dos escudos, na altura em que eu enchia o depósito do meu Renault Clio com cinco contos e ia jantar fora e acampar todos os fins-de-semana. Talvez isso fosse viver acima das minhas possibilidades. Talvez as duas viagens que fiz a Cabo-Verde e ao Brasil e que paguei com o dinheiro que ganhei com o meu trabalho tivessem sido luxos. Talvez o carro de 12 anos que conduzo e que me custou 2 mil euros a pronto pagamento seja um excesso, mas sabe, senhor primeiro-ministro, por mais que faça e refaça as contas, e por mais que a gasolina teime em aumentar, continua a sair-me mais em conta andar neste carro do que de transportes públicos. Talvez a casa que comprei e que devo ao banco tenha sido uma inconsciência mas na altura saía mais barato do que arrendar uma, sabe, senhor primeiro-ministro. Mesmo assim nunca me passou pela cabeça emigrar…Mas hoje, senhor primeiro-ministro, hoje passa. Hoje faço 42 anos e tenho a dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: Tenho mais habilitações literárias que o senhor. Tenho mais experiência profissional que o senhor. Escrevo e falo português melhor do que o senhor. Falo inglês melhor que o senhor. Francês então nem se fale. Não falo alemão mas duvido que o senhor fale e também não vejo, sinceramente, a utilidade de saber tal língua. Em compensação falo castelhano melhor do que o senhor. Mas como o senhor é o primeiro-ministro e dá tão bons conselhos aos seus governados, quero pedir-lhe um conselho, apesar de não ter votado em si. Agora que penso emigrar, que me aconselha a fazer em relação aos meus dois filhos, que nasceram em Portugal e têm cá todas as suas referências? Devo arrancá-los do seu país, separá-los da família, dos amigos, de tudo aquilo que conhecem e amam? E, já agora, que lhes devo dizer? Que devo responder ao meu filho de 14 anos quando me pergunta que caminho seguir nos estudos? Que vale a pena seguir os seus interesses e aptidões, como os meus pais me disseram a mim? Ou que mais vale enveredar já por outra via (já agora diga-me qual, senhor primeiro-ministro) para que não se torne também ele um excedentário no seu próprio país? Ou, ainda, que venha comigo para Angola ou para o Brasil por que ali será com certeza muito mais valorizado e feliz do que no seu país, um país que deveria dar-lhe as melhores condições para crescer pois ele é um dos seus melhores – e cada vez mais raros – valores: um ser humano em formação.Bom, esta carta que, estou praticamente certa, o senhor não irá ler já vai longa. Quero apenas dizer-lhe o seguinte, senhor primeiro-ministro: aos 42 anos já dei muito mais a este país do que o senhor. Já trabalhei mais, esforcei-me mais, lutei mais e não tenho qualquer dúvida de que sofri muito mais. Ganhei, claro, infinitamente menos. Para ser mais exacta o meu IRS do ano passado foi de 4 mil euros. Sim, leu bem, senhor primeiro-ministro. No ano passado ganhei 4 mil euros. Deve ser das minhas baixas qualificações. Da minha preguiça. Da minha incapacidade. Do meu excedentarismo. Portanto, é o seguinte, senhor primeiro-ministro: emigre você, senhor primeiro-ministro. E leve consigo os seus ministros. O da mota. O da fala lenta. O que veio do estrangeiro. E o resto da maralha. Leve-os, senhor primeiro-ministro, para longe. Olhe, leve-os para o Deserto do Sahara. Pode ser que os outros dois aprendam alguma coisa sobre acordos de pesca.Com o mais elevado desprezo e desconsideração, desejo-lhe, ainda assim, feliz natal OU feliz ano novo à sua escolha, senhor primeiro-ministro e como eu sou aqui sem dúvida o elo mais fraco, adeusMyriam Zaluar, 19/12/2011
20120113
Luto
"A Maria de Jesus, professora de Biologia da Escola Secundária de D. Maria (Coimbra), rumou, anteontem (10), à Figueira da Foz, em busca do mar para se “libertar” da vida.O poeta Luís de Camões, há perto de 500 anos, exaltava os que da “lei da morte” se iam libertando graças a obras valorosas. Hoje em dia, somos confrontados, frequentemente, com gestos reveladores do quanto a vida oprime.A docente, que estivera de baixa médica devido a um estado depressivo, tinha voltado, há dias, a leccionar, mas acabou por definhar.Nos rostos das dezenas de colegas que assistiram, hoje, ao funeral da professora estava espelhado um misto de incredulidade e de impotência. Nos dos pais (ele em cadeira de rodas) e dos irmãos da defunta sobressaíam dor e uma ponta de revolta.A Maria de Jesus, solteira, 49 anos de idade, era uma educadora, a quem as vicissitudes da vida impediram de deixar aos alunos o exemplo que ela, enquanto pôde, se esforçou por dar. É nisto que temos de pensar, sob pena de nos restar escolher o últimos de nós para apagar a luz e fechar a porta, numa sociedade sem futuro." (Rui Avelar)
R.I.P.
Nem sei se deveria estar a publicar isto, por respeito a família e a amigos mas ... aqui vai.
Escola de D. Maria: Aparente suicídio de professora
Uma professora da Escola Secundária de D. Maria (Coimbra) morreu, terça-feira (10), na Figueira da Foz, protagonizando um caso de aparente suicídio, soube o “Campeão”.
Docente de Biologia, solteira, a mulher tinha idade compreendida entre 40 e 50 anos.
O óbito, ocorrido na praia, foi precedido de um período de baixa médica, mas, tanto quanto foi possível apurar, a professora voltara, há dias, a leccionar.
Dois professores que conheciam bem a falecida disseram ao nosso Jornal tratar-se de uma profissional "bastante competente", cujo desempenho agradava a alunos e pais.
Relacionado:Atingida, há meses, por um estado depressivo, a professora regressara, recentemente, à docência, mas, segundo aqueles colegas, evidenciava ansiedade e/ou angústia, denotando dificuldade em lidar com as emoções." (CP)
ora nem mais... sibilino e directo ao assunto... como convém...!
"Pois gasta-se anualmente uma incomensurável fortuna em software da Microsoft
exactamente para ser usado por quem apenas usa, de facto, apenas 0.1%
daquilo que tem pela frente. Finalmente alguém do Governo descobriu que
não é função do contribuinte manter feliz a Microsoft. Porra, até que enfim.
E o Ministério da "Educação"? Microsoft, Microsoft, Microsoft.Nas saldas de aula? Microsoft, Microsoft, Microsoft.
Porra. Acabem com esta merda."
E o Ministério da "Educação"? Microsoft, Microsoft, Microsoft.Nas saldas de aula? Microsoft, Microsoft, Microsoft.
Porra. Acabem com esta merda."
Algumas notícias
Professores fazem espera ao ministro da Educação
TVI24
O Grupo de Protesto dos Professores Contratados e Desempregados (GPPCD) questionou, esta sexta-feira, o ministro da Educação sobre quando paga aos docentes a compensação pela caducidade dos contractos, recomendada pelo Provedor de Justiça. ...
Estação Meteorológica da Escola Básica de Ribeira do Neiva ao ...
Correio do Minho
No Agrupamento de escolas de Ribeira do Neiva, existe um clube de meteorologia cuja actividade se desenvolve desde o ano letivo 2009/10, fazendo um boletim meteorológico diário da região com o estado de tempo e previsão. A partir de agora ficará ao ...
Escola Básica 1, 2, 3 da Guia inaugurada
Jornal do Algarve
A Escola Básica 1, 2, 3 da Guia, do concelho de Albufeira, foi oficialmente inaugurada. Este é um equipamento à muito reivindicado pela população da freguesia da Guia eo edil de Albufeira, Desidério Silva, diz ter sido de complexa concretização. ...
Pai acusa Escola de Rebordosa de não entregar prémio a melhor aluna
Jornal Verdadeiro Olhar
O pai de uma ex-aluna da Escola EB 2,3 de Rebordosa, em Paredes, acusa a direcção do estabelecimento de ensino de não entregar o prémio de melhor aluno no ano lectivo de 20110/11 ao discente que obteve as melhores notas. Joaquim Garcês refere que a sua ...
Jaime Moniz assinala Dia da Escola | DNOTICIAS.PT
A Escola Secundária Jaime Moniz assinala esta sexta-feira o Dia da Escola. O evento tem início marcado para as 11h45 e conta com a presença do secretário ...
www.dnoticias.pt/.../301905-jaime-moniz-assinala-dia-da- esco...
Antiga escola da Marinha em Vila Franca é colocada à venda no ...
O Mirante
Os quinze hectares das antigas escolas da Marinha de Vila Franca de Xira, que incluem os edifícios, duas piscinas e ginásio, vão ser colocados à venda até ao final deste ano. A garantia é da nova proprietária do espaço, a Estamo, sociedade de ...Praga de ratos numa escola de Leiria - SIC Notícias
Há uma praga de ratos numa escola secundária de Leiria. Os animais apareceram há uma semana em duas casas de banho, após a intervenção nos coletores de ...
sicnoticias.sapo.pt/pais/article1242934.ece Funcionária acusada de agredir alunos em escola do ... - O Mirante
A funcionária da escola primária do Frade de Baixo, concelho de Alpiarça, que alguns pais acusam de agredir os seus educandos durante a hora de almoço, ...
www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=49312...
evt... as instruções para apoiar o movimento da apevt...!
"INSTRUÇÕES PARA VOTAR NO MOVIMENTO "EM DEFESA DA EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA"
Para PARTILHAR a TODOS e divulguem com estas instruções para ser mais fácil e cuidado, estamos em primeiro mas a perder muita vantagem. URGENTE, nas Escolas dizer a todos os colegas de EVT, e de todas as disciplinas para APOIAR. Ajudem os colegas no processo de registo e apoio ao movimento.
1. Aceder a este endereço: http://www.portugal.gov.pt/pt/perfil.aspx
e depois fazer o REGISTO no Portal do Governo;
2. Aceder ao vosso email e que indicaram no registo no Portal e validar o registo carregando no link que aparece no texto da mensagem;
3. Aceder à página do movimento neste endereço http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=107
;
4. No canto superior direito da página, carregar onde diz LOGIN. Abre-se uma pequena janela onde devem indicar o vosso registo no Portal do Governo - email e password;
5. Finalmente, na página do nosso movimento, http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=107
, no final do texto de apresentação já vos deve aparecer o botão APOIAR. Carregar nesse botão e, já está!
NOTA: Podem fazer a interligação da vossa conta no Facebook ao Portal do Governo mas essa opção não permite apoiar, apenas e só recomendar a página do movimento. Isso não conta como apoio ao movimento."
APEVT
1. Aceder a este endereço: http://www.portugal.gov.pt/pt/perfil.aspx
e depois fazer o REGISTO no Portal do Governo;
2. Aceder ao vosso email e que indicaram no registo no Portal e validar o registo carregando no link que aparece no texto da mensagem;
3. Aceder à página do movimento neste endereço http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=107
;
4. No canto superior direito da página, carregar onde diz LOGIN. Abre-se uma pequena janela onde devem indicar o vosso registo no Portal do Governo - email e password;
5. Finalmente, na página do nosso movimento, http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=107
, no final do texto de apresentação já vos deve aparecer o botão APOIAR. Carregar nesse botão e, já está!
NOTA: Podem fazer a interligação da vossa conta no Facebook ao Portal do Governo mas essa opção não permite apoiar, apenas e só recomendar a página do movimento. Isso não conta como apoio ao movimento."
APEVT
via fb...
Uma nova Maria de Lurdes Rodrigues?
"Pelo contrário, Crato, com o anúncio de fusões universitárias, com alterações de programas curriculares e ainda com o encerramento de centros Novas Oportunidades, conquistou a maior popularidade, com 10,3, que tem vindo a aumentar há quatro meses. " (Jornal de Negócios)
a privatização de serviços de educação... por cá... dá nestas coisas aberrantes... para as quais não há comentários 'suficientes'...!
"De acordo com o vice-presidente da Associação Nacional de Municípios
Portugueses (ANMP), António José Ganhão, «há autarquias que não pagam às
empresas fornecedoras há mais de um ano e há outras que ainda
conseguiram pagar até Fevereiro do ano passado».
António José
Ganhão acusa o Ministério da Educação e Ciência (MEC) pela situação
«irresponsável» em que estão os municípios, que poderão de um dia para o
outro ver o serviço de refeições «suspenso»."
20120112
lendo... ideias para o ensino superior...?
"18. New models for higher education: collaborative learning and content creation
Without fundamental reform, universities will not be able to compete
with cheaper and more effective online education providers. While many
young people are still going to university, a growing portion of the
best and the brightest students have given up attending classes, because
the information is available in a more easily ingested form online.
Universities must shift their business model from the centuries-old
notion that a professor lectures students, to a more collaborative,
interactive model. Instead of being the "sage on the stage," teachers
should be the co-pilot for students as they explore and collaborate
online to acquire knowledge.
We also need an entirely new modus operandi for how the content of
higher education -- the subject matter, course materials, texts, written
and spoken word and other media -- is created. Rather than the old
textbook publishing model, which is both slow and expensive for users,
universities professors and other participants can contribute to an open
platform of world-class educational resources that students everywhere
can access throughout their lifetime.
How can leaders create a Global Network for Higher Learning? If
universities open up and embrace collaborative learning and
collaborative knowledge production, they have a chance of surviving and
even thriving in the networked, global economy."
Hoje, não me apetece bloggar! : )
Fiquem bem! E já agora, deixo uma imagem que descobri quando procurava um big smile para aqui deixar:
The Smile Accident II |
A crise no Ensino Especial
Os professores do ensino especial deixarão de ter direito a uma gratificação que ronda os 80 a 100 euros. A Associação Nacional de Docentes do Ensino Especial acusa o governo de revelar cada vez ”menos interesse pela educação especial e pela educação inclusiva”.
Ler mais: http://www.esquerda.net/artigo/professores-de-ensino-especial-acumulam-novo-corte-no-ordenado
dinheiros públicos... lucros privados ...na educação... como se a coisa [por cá] não tivesse já passado pelo pte... milhões à solta e a escola pública de 'rastos'...!
"The list of those playing school appears to be endless. The
profiteers and lobbyists are racing to the top of a mountain of public
dollars while both political parties cheer them on while gleefully
taking their contributions. Although research has clearly sounded the
alarm on the substantially lower rates of virtual schools that meet
Adequate Yearly Progress, the Department of Education has no problem
listing them as ‘efficiency alternatives.’ And in that listing, the true
colors show. For how can any politician gnash his teeth and wring his
hands about so-called ineffective teachers while giving free reign and
funds to the profiteers who play school with taxpayer dollars without
accountability or evidence that what they are doing works?
What will become of the children who are ensnared by false promises?
How will the cyber teacher engage our children in thoughtful
discussions, motivate them with a smile, respond to their confusion, be
their advocate when they are bullied?
Will the PowerPoint presenter on YouTube realize the bleary-eyed
child in front of the screen had no breakfast? Will he know if he is
there at all?
Who in cyberspace will dig into her pocket and buy the winter coat
for the young woman who does not have one, the way my teachers do?"
aqui.
20120111
Mas que notícia ...
É claro que podemos e mais, não gostamos de notícias dúbias! Eu e dois ou 3, pelo menos.
Mais poderia ser dito ... por exemplo como 'reage' o site onde está alojado esse texto.
"A nova regra contra os chamados “pirataria” da propriedade intelectual nos EUA e conhecida como SOPA (Stop Lei Pirataria Online) tem aquecido os espíritos das grandes empresas ligadas ao mundo da Internet, de tal forma que estão a promover um ‘blackout’, já encabeçado pela Wikipedia.Amazon, Google, eBay, AOL e Facebook terão chegado a um consenso para desligar os seus servidores dia 23 de Janeiro em protesto contra esta lei anti-pirataria da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Estaremos preparados para viver 24 horas sem estes serviços?" (@)
Mais poderia ser dito ... por exemplo como 'reage' o site onde está alojado esse texto.
Pedido de ajuda | Assunto: saúde
Na sequência do post anterior (Petições | Assunto: Saúde | Por favor, partilhem!), deixo aqui um pedido.
- Será que há alguém que tenha a lista de e-mails dos deputados da AR e que a possa partilhar? A causa é boa. Tem a ver com a defesa do Serviço Nacional de Saúde.
Deixo o contacto aqui do blogue: democrato@gmail.com
Muito obrigada! : )
Petições | Assunto: Saúde | Por favor, partilhem!
OS DOENTES ONCOLÓGICOS NÃO DEVEM PAGAR TAXAS MODERADORAS
ISENÇÕES DAS TAXAS MODERADORAS DOS BOMBEIROS
Outros movimentos em defesa do SNS:
20120110
Esta tem piada : )))
Professores mais velhos usam mais a internet
Os professores entre os 46 e 55 anos de idade usam mais a internet que aqueles que têm menos de 25 anos de idade, segundo um estudo hoje publicado por um site dedicado à educação e ao ensino.E pergunto: Porque será?
pela noruega... lendo... parece muito simples e [a]problemático...!
"Principal Bolstad, what are the backgrounds of the pupils in your public school? What is the diversity (racial and socio-economic) within the student body?
Our school draws pupils from our local community. They are teenagers living near the school. Our community is not very diversified as it is in a suburb that has a high socio-economic level with few inhabitants of other nationalities. A lot of the parents have advanced education and a lot of them have leading jobs.
How long is the school day and what meal service do you provide?
All pupils have 22.5 lessons per week, each lasting for 60 minutes. The school day schedule varies. The 8th grade starts at 8:30, 9th grade at 8:50, and 10th grade at 9:10. On two days of every week, the pupils end school between 1:00pm and 1:40pm, while on one or two other days, they don't finish until 3:30pm.
The school does not provide free meals. Most schools in Norway don't. We have a small cantina where students can buy baguettes, yoghurt, etc. Our students have one major break each day; two breaks if they work late. As with all lower secondary schools in Norway, we provide free fruit for the pupils every day.
What percentage of the children read and do math at their grade level or higher?
The Norwegian school system does not have defined grade level indicators. Our results on the national test of reading are at the highest level. Only about 4% of our students are under the "critical limit" in reading based on different reading tests. As for math, we have no nationally set levels, but when our students leave our school to attend upper secondary school, only about 4% of them have difficulty in finishing upper secondary. In the Norwegian school system, a student is moved up to the next level whether she has the skills that are needed or not."
All pupils have 22.5 lessons per week, each lasting for 60 minutes. The school day schedule varies. The 8th grade starts at 8:30, 9th grade at 8:50, and 10th grade at 9:10. On two days of every week, the pupils end school between 1:00pm and 1:40pm, while on one or two other days, they don't finish until 3:30pm.
The school does not provide free meals. Most schools in Norway don't. We have a small cantina where students can buy baguettes, yoghurt, etc. Our students have one major break each day; two breaks if they work late. As with all lower secondary schools in Norway, we provide free fruit for the pupils every day.
What percentage of the children read and do math at their grade level or higher?
The Norwegian school system does not have defined grade level indicators. Our results on the national test of reading are at the highest level. Only about 4% of our students are under the "critical limit" in reading based on different reading tests. As for math, we have no nationally set levels, but when our students leave our school to attend upper secondary school, only about 4% of them have difficulty in finishing upper secondary. In the Norwegian school system, a student is moved up to the next level whether she has the skills that are needed or not."
aqui.
Não somos algo contraditórios?
"O ministro da Educação afirmou que a proposta do Executivo para a revisão curricular foi elaborada "a olhar para o orçamento", mas também para conseguir "um melhor ensino" em Portugal." (@)
umberto eco... de uma entrevista à época...!
"ÉPOCA - Apesar dessas melhorias, o senhor ainda vê a internet como um perigo para o saber?
Eco - A internet não seleciona a informação. Há de tudo por lá. A Wikipédia presta um desserviço ao internauta. Outro dia publicaram fofocas a meu respeito, e tive de intervir e corrigir os erros e absurdos. A internet ainda é um mundo selvagem e perigoso. Tudo surge lá sem hierarquia. A imensa quantidade de coisas que circula é pior que a falta de informação. O excesso de informação provoca a amnésia. Informação demais faz mal. Quando não lembramos o que aprendemos, ficamos parecidos com animais. Conhecer é cortar, é selecionar. Vamos tomar como exemplo o ditador e líder romano Júlio César e como os historiadores antigos trataram dele. Todos dizem que foi importante porque alterou a história. Os cronistas romanos só citam sua mulher, Calpúrnia, porque esteve ao lado de César. Nada se sabe sobre a viuvez de Calpúrnia. Se costurou, dedicou-se à educação ou seja lá o que for. Hoje, na internet, Júlio César e Calpúrnia têm a mesma importância. Ora, isso não é conhecimento."
aqui.
leituras... no child left behind [lá por fora]... continuando a acompanhar... pode ser que aprendamos alguma coisa...!
"In city after city, across the nation, I have heard similar stories
from teachers and parents. Why are they closing our school? What can we
do about it? How can we stop them? I wish I had better answers. I know
that as long as NCLB stays on the books, there is no stopping the
destruction of local community institutions. And now with the active
support of the Obama administration, the NCLB wrecking ball has become a
means of promoting privatization and community fragmentation.
I have often wondered whether there is any other national legislature
that has passed a law that had the effect of stigmatizing the nation's
public education system. Last year, Secretary of Education Arne Duncan
said that 82 percent of our nation's schools would fail to make
"adequate yearly progress." A few weeks ago, the Center for Education Policy reported that the secretary's estimate was overstated,
and that it was "only" half the nation's schools that would be
considered failing as of this year. Secretary Duncan's judgment may have
been off the mark this year, but NCLB guarantees that the number of
failing schools will grow every year. If the law remains intact, we can
reasonably expect that nearly every public school in the United States
will be labeled as a failing school by 2014."
Fomos cantar as janeiras ... Por essa câmara adentro vamos
Escola deixou alunos sozinhos:
Todos os docentes e funcionários da Escola Básica de Matosinhos foram ontem cantar as Janeiras ao presidente da câmara, Guilherme Pinto, deixando sozinhas na escola as crianças cujos pais não autorizaram participação na iniciativa.
(...) Cerca de vinte crianças terão ficado abandonadas na escola durante toda a manhã. O CM pediu esclarecimentos aos responsáveis do estabelecimento de ensino, mas não estavam disponíveis.
Manuela Teixeira
Ao cuidado dos professores de Educação Musical e Música
Em meados de Dezembro passado, o Ministério da Educação e Ciência apresentou uma proposta-base de Revisão da Estrutura Curricular nos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, na continuidade da organização curricular aprovada pelo Decreto-Lei 94/2011, de 3 de Agosto.
Uma das alterações constantes na referida proposta tem como consequência a diminuição da carga curricular atribuída às disciplinas de Educação Musical e Música no Ensino Básico do ensino genérico.
A Direcção da APEM tem reflectido sobre a proposta e está a elaborar um Parecer para apresentar ao Ministério da Educação e Ciência, para o qual gostaria de contar com a colaboração dos seus associados e todos os docentes de Música interessados.
Estando a proposta em período de consulta pública, que terminará a 31 de Janeiro de 2012, a Direcção da APEM convida os interessados a enviarem os seus comentários até ao dia 15 de Janeiro para o endereço da Apem educacaomusical@sapo.pt
Descarregue em pdf:
20120109
inteligências múltiplas... howard gardner... uma [primeira] parte de uma entrevista...!
"ML: In 2013, your famed theory of multiple intelligences will be 30 years old. When you originally proposed it in your 1983 book, Frames of Mind, did you have any idea that it would revolutionize the way that the world viewed intelligence? Were you surprised by the negative reaction that you received from the psychology community?
HG: I had no idea that the book would contribute significantly to a
widespread change of mind about the nature of human intelligence. 'Til
1983, I wrote primarily for other psychologists and expected that they
would be the principal audience for my book. I was surprised as anyone
that the book was soon picked up by educators, first in the United
States, and then in many other countries around the world. As Andy
Warhol would have put it, Frames of Mind catalyzed my 15 minutes of fame!
As for the reaction of my colleagues in psychology, I'd say that the
reaction ranged from mild enthusiasm (mostly from developmental and
educational psychologists) to ignoring (by mainstream psychologists) to
condemnation (by psychometricians -- the technicians who make the tests
and who feel that they "own" intelligence)."
aqui.
Há pessoas que ou têm muito azar ou então são um bocado parvas
A senhora pode ter acordado em dia não ... no entanto, mais valia ter estado calada. Com que então, há um ano a trabalhar num projecto que visa aproveitar as sobras de um refeitório e que tem como objectivo não lançar excedentes para o lixo? OK ... E em último lugar, ajudar pessoas carenciadas. Óbalhamedeus ...
@ Jornal do Fundão |
E já agora, no decorrer da 'notícia', a senhora continua a dizer coisas lindas ... por exemplo, explica que a quantidade de pessoas a ajudar "depende das sobras" de cada dia.
A palavra a ... | Paulo Guinote
Mas só um bocadinho! Na se pode colar tudo : (
Ano um de Crato ou ano sete de Sócrates? Paulo Guinote @ Público
A clareza e a transparência a que nos habituaram ...
DN |
A verba está no OE, mas devia ser menor, segundo as contas dos próprios colégios.
Há menos turmas e alunos. Ministério não explica porque vai pagar mais.
20120108
questões de 'economia' da educação... ou seja... do impacto dela [via acção dos professores] nos 'proventos' dos adultos pelos seus resultados 'educativos'...?
"The paper caused a remarkable stir
last week, and for good reason: It’s one of the most dense, important
and interesting analyses on this topic in a very long time. Much of the
reaction, however, was less than cautious, specifically the manner in
which the research findings were interpreted to support actual policy implications (also see Bruce Baker’s excellent post).
What this paper shows – using an extremely detailed dataset and sophisticated, thoroughly-documented methods – is that teachers matter, perhaps in ways that some didn’t realize. What it does not
show is how to measure and improve teacher quality, which are still
open questions. This is a crucial distinction, one which has been
discussed on this blog numerous times (also here and here),
as it is frequently obscured or outright ignored in discussions of how
research findings should inform concrete education policy."
aqui.
o citado relatório pode ser consultado... aqui.
os relatórios das provas de aferição de 2011...
para quem goste de ler para além da 'informação formatada' da imprensa...
aqui.. para os dois ciclos e as duas disciplinas...!
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