20120728
Achei de péssimo gosto ...
esta reunião dos bloggers da Educação, à porta fechada, em secretismo mas ao mesmo tempo anunciada de forma panfletária, telenovelesca, quase como ... as estratégias sindicalistas do 'prometemos luta' e tal ... dia 3, à porta dos Centros de Emprego. Enfim, não era esse o assunto.
As pessoas têm o direito de se encontrarem e ninguém tem nada a ver com isso. Eu, prefiro situações claras, livres, horizontais. Mas aqui, vejo 'poder'. Fiquem com ele ... E ganhem dinheirito à pala dos chats e publicidade. Auto-proclamem-se.
Nem todos são feitos da mesma massa e daqui excluo, claramente, o Guinote. Apesar de não ter gostado de ver as tais publicidades tipo chavão no blogue do melhor blogger (e activista, quer ele aceite ou não, porque o tem sido!) sobre estas coisas em Portugal.
Se tenho inveja? Não tenho. Se fiquei triste, fiquei. Mas, vivo bem com essas coisas. Engolir sapos é que não.
Boa noite e votos de um bom resto de fim-de-semana.
20120727
A coisa está fraca
E lamento. Resta-me saber que os professores em Coimbra estiveram em maior número. Mas talvez isso se deva à presença do PM em Cantanhede e aos transportes sindicais. Não sei:
20120726
Sempre a piorar mas não há quem lhes tire o sorriso cínico
"Previsões da OCDE para Portugal apontam para uma queda do PIB de 3,2% este ano e de 0,9% em 2013. O desemprego vai continuar a subir. (...)
No mercado de trabalho, não há boas notícias. A taxa de desemprego, que subiu de 9,5% em 2009, para 12,8%, em 2011, vai continuar a sua escalada. Este ano e no próximo. A previsão da OCDE é que a taxa de desemprego atinja 15,4% em 2012 e 16,2% em 2013. (....)"
20120725
Diria que é parente em vias de extinção ...
Escola pública: o parente pobre do ensino em Portugal
"Como se não bastasse os alunos do ensino público serem prejudicados face aos do ensino privado no que se refere às classificações atribuídas e ao acesso ao ensino superior (notícia do PÚBLICO de 23 de Julho de 2012), a partir deste ano lectivo as turmas do público crescem até aos 30 alunos e as do privado mantêm-se reduzidas. O número de alunos por turma não influi no rendimento e sucesso escolar dos alunos? Então leia-se o que a directora do Conselho Pedagógico do novo Colégio Internacional de Tavira afirma no Postal do Algarve (20 de Julho de 2012): “A personalização do ensino é outra componente obrigatória neste colégio, pelo que estamos a ser rigorosos no recrutamento (…), porque os alunos são diferentes e cada um é um caso único, daí as turmas serem reduzidas a um máximo de 18 alunos”. Pois… Ao aumentar as turmas para um máximo de 30 alunos, este Ministério da Educação e Ciência (MEC) está a agravar as desigualdades já existentes entre alunos de público e privado, a diminuir a qualidade do ensino das escolas públicas, a complicar (ainda mais) o desempenho/ aproveitamento e a vida dos alunos dessas escolas, e, tratando-se hoje de uma filial do Ministério das Finanças, não resolve aquele que constitui agora o seu principal objectivo: reduzir as despesas. E por que não? Porque, com as novas orientações, ao relegar milhares de professores dos quadros para horário-zero, o MEC vai ter de continuar a pagar-lhes o vencimento sem que eles tenham turmas para leccionar! Não seria melhor ter turmas mais reduzidas (não digo os 18 alunos das escolas privadas…) e manter esses professores a leccionar — função para a qual foram formados? É que, assim, perdem os alunos, que se vêem integrados em turmas enormes; perdem os professores com horário lectivo, que se vêem com maiores dificuldades para controlar e ensinar os alunos; perdem os professores com horário-zero, que se vêem sem actividade lectiva para a qual estão profissionalmente habilitados; e perde o país, que se vê com uma educação mais pobre e condenada ao insucesso." (José Couto, Tavira | Público)
20120724
Isto sim, são previlégios!
E injustiças ...
"(...) “Um licenciado em história entra na escola como professor de EMRC com um horário de seis horas. Como tem habilitação, dá também a outra disciplina para ficar com horário completo. Se não for reconduzido, pode concorrer como os outros professores - passando à frente dos que têm melhores notas, mas menos tempo de serviço”, explica Carlos Esperança, presidente da direção da AAP [Associação Ateísta Portuguesa].
A situação, afirma, “tem-se multiplicado ao longo dos anos”, em várias disciplinas onde é mais difícil a colocação de professores. “Os bispos conseguem inserir os seus protegidos na função pública sem que tenham de se sujeitar a concurso.”
Esta não é a primeira vez que a AAP alerta para o assunto. “Fizemos várias tentativas junto do Ministério e das direções regionais de Educação”, mas sem sucesso.
(...)" (@ Igreja “contrata” docentes de moral, criticam ateístas | Jornal de Notícias)
20120723
Porque é que os sindicalistas e sindicatos
não estiveram com os seus professores nas vigílias?
Juro que não entendo.
Juro que não entendo.
Prós e Contras
Há de tudo, felizmente ou não. E piora quando mandam aqueles que nós não gostamos (e que sistematicamente mostram ser incompetentes até à exaustão). Feita a introdução, pergunto eu: sr. ministro Crato, então, vale 'enfiar' 30 alunos numa sala de aulas e esperar que saiam educados mas não se é capaz de dar o exemplo e reunir com uns 9 representantes da digna finesse portuguesa, ou pelo menos, dela representativos?
Juízo, sr.!!!
Remeto para aqui:
Sobre o assunto, há opiniões variadas. Como sempre, leio o Paulo Guinote:
A diversidade é uma mais valia. E conseguir lidar com ela, não é para todos. Um a zero. Ganham os professores, perde o ministro.
Estamos começados, mas não estamos acabados
Sábado passado estava na cafetaria de um hiper Continente, e ao sentar-me uma prima chama-me a atenção para o seguinte:
Um segurança aproximou-se discretamente de uma idosa e, com cautela e sem acusações, questiona a senhora sobre as "compras" que guardou na mala.
A senhora tira da mala duas latas de atum (daquela marca mais económica) e diz que as guardou porque foi um empregado que lhas deu. O segurança pede-lhe desculpa pela confusão, mas teria que ficar com o atum porque a loja não oferece os produtos e que de seguida iria falar com o tal empregado. A senhora tremelicava e explicava que não tinha feito por mal, ao que o segurança respondia que compreendia e que a senhora prosseguisse.
Lá foi a senhora, magrinha e limpinha mas de passo acelerado, colocando um folheto do hiper em frente à cara como se estivesse na rua a proteger os olhos do sol. Ainda pensámos em lhe ir oferecer, mas a senhora "voou" dali tal era a vergonha.
Ficámos perplexas, comentando que não sabemos o dia de amanhã, sobre o ponto a que chegámos, a senhora ter escolhido o atum mais barato da prateleira como se quisesse minimizar o dano ao estabelecimento, o trato delicado do segurança e sobre tanto mais...
A minha avó dizia tantas vezes: estamos começados, mas não estamos acabados.
Fonte da imagem: Mariazinha
Nunca os vi tão de acordo!
Cuidado, Crato!
Comentários, para quê?
E já agora o comentário mais votado lá no site do CM:Parceiros recusam reuniões em separado
Comentários, para quê?
20120722
Professores para quê?
Menos professores não significa menos qualidade no ensino, disse Crato.
Sobre Relvas e tal, Crato também também diz alguma coisa. Eu, remeto para o Público, onde se pode ler que alguém se está a esquivar a dizer quem são os 89 iluminados que se licenciaram num ano. É mais um caso que demonstra a falta de importância que os professores têm no processo de ensino.
Impunidade
Depois de ler sobre mais uma prescrição de alegados crimes cometidos por graúdos, tenho para mim que as investigações em Portugal demoram mais tempo que as obras de Santa Engrácia.
Este sistema fede mais que aterro sanitário.
Fonte da imagem: Política em foco
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