20111015

Em Coimbra : )






Em Coimbra : /

Em Coimbra, entre as 15h e as 16h viveu-se uma autêntica vigília Pascal. Poucas pessoas, pouca acção e muitos cordiais cumprimentos e conversas de circunstância. Raios partam a maioria dos Conimbrinhas e o seu espírito, o meu também. De qualquer modo, é bom saber que em milhares, há uns 300 que até se incomodam com o assunto.



15.O - Da Indignação à Acção

Mais valia teres estado calado e sem caneta ou dedinhos ...


Uma lástima és tu! (O insulto parte dele ...)

20111014

Música para hoje e amanhã. Estamos a passos ...


E amanhã, senhores sindicalistas?

Onde vão estar?
É triste não ter lido sobre o vosso apoio a esta manifestação única a nível mundial.
Enfim ... são financiados pelos sindicalizados e duplamente pelos mesmos pois o Estado injecta dinheiro para que se mantenham e que mantenham a calma.
Bom fim-de-semana, então! Está sol!

E para amanhã ??? Não vai nada, nada, nada???

TUDO!!!

Dos limites para a tolerância

Portugal é já, hoje, um país sem retorno, refém da carneirice cívica que cronicamente reconduz PS e PSD no poder. Tolhidos pelo medo ou pela ignorância, ciclo após ciclo, aproximadamente metade dos eleitores que se dá ao trabalho de colocar o boletim na urna escolhe as mesmas escolas de pessoas, as mesmas ideias, as mesmas sugestões. Os mesmos fracassos. Colocada perante a (in)evitabilidade desse fracasso por parte de uma das duas escolas, o eleitor conduz-se inexoravelmente para os braços da outra, numa submissão consciente que legitima para si próprio afirmando "são todos iguais", ilustração máxima da ignorancia própria. Boa parte do eleitorado em Portugal, para além de prestar um pessimo serviço ao idioma que diz ser seu de cada vez que é chamado a pronunciar-se sobre o regime que alimenta, não conseguiria, digo eu, encontrar o seu próprio derriere (leia-se, conhecimento da "democracia" em que vive) com ambas as mãos mesmo que a sua vida dependesse disso. 

Como deduzem já pelo tom azedo das minhas palavras, não tenho pela maior parte dos eleitores portugueses grande respeito. À luz do que tem sido o nosso passado recente, seria hipócrita da minha parte desresponsabilizá-los das escolhas políticas que os seus representantes eleitos têm praticado. Em paralelo com a inimputabilidade dos titulares de cargos de representação política, vive-se a inimputabilidade crónica do eleitor, atribuindo maioria após maioria aos mesmos dois suspeitos de sempre, em alguns casos com a inacreditável carta branca que a sua natureza absoluta confere. Exibindo uma ignorância que, em alguns casos, é assumida com orgulho - como se qualificasse individuo algum de forma positiva faze-lo - o eleitor português tende a conhecer quase zero das ideias dos partidos para lá do espectro familiar em que se move, desconsiderando-os com as pseudo-ideias e pseudo-narrativas que os media e algumas personalidades através dele continuam a fornecer-lhes, garantindo estabilidade ideológica (fantástico eufemismo para imobilismo) que perpetua as vantagens de alguns, em detrimento de todos.


Vem tudo isto a propósito da nossa conjuntura, na qual - e para variar - temos uma dessas duas escolhas a destruir um pouco mais do que pertence a todos, agravando a qualidade de vida desse todo para garantir a eternização dos benefícios dos alguns, em cujos círculos querem continuar, espécie de corte que assiste às chamas de Roma à distância confortável da opulência material. Para variar, também, erros próprios são justificados com dificuldades herdadas - como se esse devir não fosse, ele próprio, a herança da acção própria passada -, ou ainda, argumento recorrente, com o que se passa "lá fora", essa grande cortina de fumo que faria corar Orwell, se ele soubesse falar português. O passado e o exterior, habituais instituições políticas de costas larguíssimas, continuam hoje - e continuarão futuramente, à luz da evolução expectável da literacia política dos portugueses - a ser a cenoura na ponta da cana com a qual continuamos a encaminhar a carneirice cívica nacional. Nestas coisas convém ter presente o seguinte: se nao protestamos o que nos é feito, não merecemos que nos seja feito melhor. Até um cão, eventualmente, rejeita a dor que o dono lhe provoca. O eleitor portugues, aparentemente, não tem limites para essa tolerancia. E quem decide conta com isso. Até que lhe seja demonstrado o contrário.

Quando questiono alguns portugueses sobre a razão do seu imobilismo, da ausência de protesto, de incómodo de alguma espécie, tenho ouvido com relativa frequência a resposta "as pessoas estão fartas de ouvir más notícias". É extraordinariamente grave, esta resposta e o pensamento que lhe subjaz: reduzirmo-nos a uma surdez selectiva às más notícias não faz desaparecer o seu efeito sobre as nossas vidas, da mesma forma que a abstenção não evita que sejamos governados por pessoas eleitas pelos outros. A diferença é só uma: como dizia Platão, se não participamos daquilo que nos decide a vida para lá da nossa vontade, não podemos surpreender-nos que sejam eleitas pessoas piores que nós para faze-lo. A esperança não é um substantivo, mas um verbo. É um músculo que atrofia se não estimulado. Indignarmo-nos não é um fim em si mesmo, mas o principio de outra coisa. E essa outra coisa, sejam ideias novas, sejam condutas novas, não emerge por auto-geração: tem de ser cada um de nós a dizer o que pensa, a contribuir 1º) para um entendimento de que o que existe não é suficientemente bom (e em alguns casos, francamente mau, como acontece agora), e 2º) para demonstrar que essa mudança é necessária e inevitável. Enquanto o retrato da população que chega a quem toma decisões for "isto desagrada-lhes mas eles adaptam-se e aceitam", o terreno vai continuar a ser fértil para mais decisões do mesmo tipo. Até um cão, eventualmente, rejeita a dor que o dono lhe provoca. O eleitor portugues, aparentemente, não tem limites para essa tolerancia. E quem decide conta com isso. Até que lhe seja demonstrado o contrário.

Nuno Crato, uma escatologia, na forma de 500 zeinais bavas que querem "frô"





Imagem do Kaos


tenho, por nuno crato, o mesmo respeito que tinha pela milú, a mulher a dias da educação, com algumas variantes, a de, realmente, o respeito ser um pouco abaixo e a barba dele estar um pouco mais acima.
sempre que há nunos cratos a cratizarem-se no que resta no cenário por desmontar de um sonho de um gajo que nunca devia ter sonhado isso, afonso henriques, vem-me à cabeça um velho aforismo, que, algures, inventei, o de que, para a cultura e para a educação, qualquer coisa serve, desde que tenha um ligeiro ar de vaca da graciosa, ou um gene de hipopótamo, que vai da mente às extremidades elefantisadas. claro que isto são meras imagens, um pouco os meus graffitis de escrita, mas o sumo da coisa, o meu plano nacional de leitura, para citar outro traste, um camelo de sorrisos falsos, a essência destas imagens é a métrica de uma linha de pensamento que se vai tornando impiedosa, de dia para dia, e que está a chegar agora, por puro tédio, a um seu máximo relativo, como o crato, matematico, adoraria ler escrito, e vamos já aos factos.

como é sabido, as repúblicas do séc xix, a par com as monarquias liberalizantes, sabiam que o sistema de ensino público, a começar pelo primário, era a espinha dorsal de todas as esferas do futuro, pelo que, sempre que hoje se fala em desinvestir em educação, eu saco do revólver das palavras e começo a zeinal bavar-me em todas as direções. depois, como dentro do horror, há sempre um horror do horror, aparecem os cratos, para fazer os fretes que a milú inaugurou, e que a sensaborona opinião pública nacional, uma coisa que só se sabe pronunciar sobre as punições do balneário do leão, ou lá que merda é essa, quase que ignora, já que no tabuleiro do nada vale, tudo vale, na forma do deixa andar,
mas eu não deixo, porque, podem cortar em muita coisa, mas a minha sensibilidade para os valores do relacionamento humano é demasiado sofisticada para não me agarrar às centésimas, e dirão vocês que isto é um vítor constâncio que em mim grita, e eu direi que sim, tal como a senhora de mota amaral tem uma santa da ladeira por fora e uma elsa raposo por dentro, e eu vou soltar essas centésimas, na forma de vitríolo e trucidador for ever essa detestável criatura, nuno crato, que tanto poderia ter aceitado a educação como um penico internacional, já que a vertente carrilha é um carrilho de via única que a subserviência têgêveia, percorre e serve.

acontece que a excelência, palavra que detesto, e prefiro substituir pelo valor do mérito e o reconhecimento das qualidades, quando atribuída em certas idades, pode ser determinante para toda a existência, como dizia sartre sobre a família, que se tinha em pequeno, e deixava marcas para o resto da vida, e deixa, tal como certos atos, e vou já ao que nos interessa, porque isto de andar a bailar é bom para os cretinos do "eixo do mal", e da "quadratura das bestas".

sucede que, coisa que eu desconhecia, alguma das almas caridosas que ocupou a educação, como poderia ter ocupado a vereda das sentinas, resolveu, e com algum brio, que os melhores alunos, do secundário, creio, daquelas bombas relógio que são as escolas portuguesas, iria receber 500 € de recompensa pelo esforço desenvolvido.
500 €, num certo tempo da vida, pode ser muito dinheiro, mais, pode ser o sinal simbólico que funda a primeira pedra de alguém que sente que o trabalho intelectual poderá vir a ser uma via posterior de sobrevivência.
como toda a gente sabe, e vamos a um axioma, em honra do crato, em portugal, o trabalho intelectual não é uma via posterior de sobrevivência, não tivéssemos nós 27% de licenciados no desemprego, e uma fasquia inominável de patrões analfabetos, de cnocizados no governo, e atrasados mentais nos poleiros da república.
esses são os autênticos sinais de mediocracia, uma coisa que a grécia antiga não onventou, mas nós decidimos praticar, já que a arte de ser atrasado sempre passou por decapitar os mais aptos.

eu, humilde escritor, que já tive essa sensação de murro no estômago, em tempos idos, quando ganhei um prémio literário, que era uma publicação da obra na imprensa nacional, casa da moeda, mas, logo dois dias depois, recebo um telefonema, a dizer que, sim, que tinha o prémio, mas não a edição, porque o cancro que então dirigia a instituição -- e escarrapacho-lhe já com o nome aqui -- um tal de vasco graça moura, uma nulidade, que parece uma retroescavadora-caimão do reacionarismo nacional, ao ir-se embora, tinha deixado os cofres vazios...
para o jovem que ganhou o prémio, eu, a coisa foi marcante, aliás, não surpreendente, mas corroborante do desprezo que eu já intimamente sentia por esse traste da vida pública portuguesa, e, imaginem, ao longo do tempo, não só não me esqueci do episódio, como continua a considerar essa... coisa um dos primeiros que abateria, se tivesse o tal poder de carregar no botãozinho e livrar-me das belas lêndeas que nos infestam.

sei que este texto poderá parecer um pouco camileano, autor que não frequento, já que foi indireto culpado de uma posterior gangrena da língua portuguesa, ao nível do vasco graça moura, mas na forma de hipopótamo anão, a agustina, a saloia do norte oitocentista, e vou enveredar pela minha típica verborreia, pondo-me na pele dos jovens que estavam à espera do prémio de mérito, e, afinal, ouviram o qualquer-um-que-pode-ocupar-a-pasta-da-educação dizer-lhes, que, afinal, não havia dinheiro.

gostei dos rasgos de filantropia de dignidade que alguns setores da nossa sociedade, ainda não corrompidos, tiveram, ao assegurar, do bolso deles, o pagamento dos prémios, mas o grosso deles ficou, mesmo, por pagar,
e, assim, estes jovens, anónimos, o melhor das nossas decadentes escolas, aprenderam uma profundíssima lição, um belo teorema, a de que a palavra de um ministro pode voltar atrás, o que terá, no seu amadurecimento, uma sequela de corolários, que poderão ir desde o radicalíssimo desprezo que eu sinto pelo ato, a um crescente ódio, que termine naqueles metralhares finlandeses, ou americanos, de porta de universidade.
como diz a teoria do caos, e o sr. crato muito bem sabe, o bater de asas de uma borboleta em pequim pode gerar um occupy wall street em nova iorque, e quando as borboletas são muitas, e batem muitas asas, poderão muitos 15 de outubros ocupar avenidas, com multidões reunidas em todas as alamedas.
isto, todavia, não é senão, um prólogo dos desenvolvimentos sequentes, não fosse isto um estado em estado de esfarelamento abrupto e acelerado: no tempo da civilização, o ministro dos bons exemplos das gerações futuras, já que esses exemplos são o que fica, quando se esqueceu tudo o resto da educação, ao saber da coisa, que até lhe poderia ser alheia, deveria imediatamente ter seguido o caminho da demissão, para que esses milhares de jovens defraudados sentissem que tinha havido uma solidariedade, por parte de quem deve representar a decência dos países, os seus governos, e crato teria passado para a história como um excelente ministro da educação, um daqueles raros, que, ao sentir que estava incapacitado de cumprir os seus compromissos de honra e exemplaridade, tinha preferido colocar o lugar à disposição, para que as gerações futuras o vissem, doravante, como um homem digno.

e vamos a outro teorema: a dignidade, em portugal, onde se pensa com os pés, e os milagres se esperam de joelhos, tal como o esforço intelectual, são irrelevantes, já que o vale tudo, o há de passar, o amanhã já ninguém se lembra imperam. acontece que não imperam, porque os jovens têm memória de elefante, e crato passou para a história como ainda mais vil do que de vil a educação até hoje tinha produzido, a escravinha da casa pia, que era acordada com baldes de água fria em menina, e achou que isso lhe dava o estatuto de socióloga educadora. creio, só para dar um pouco de adrenalina aos meus leitores, que, se a encontrasse na rua, ainda agora lhe cuspiria na cara, com tanto gosto, como quando ela se perfilou no vazio nacional...
dirá o crato, coitado, que ficaria pobre, e não poderia ir-se embora, porque tem uma família de cratinhos para sustentar, que lhe deve ter perguntado, pai, como é que é isso, de terem prometido um prémio ao pedro, e depois lhe o terem tirado, e o pai crato terá explicado, com a sua exatitude matemática, que não se podem fazer omeletes sem ovos, e é verdade, mas o problema de portugal não é não ter ovos, é ter os ovos todos colocados em cestas erradas, porque, esse mesmo país que assistiu, hoje, a mais um passo na direção da sua terceiromundialização, de aqui a dois meses, se lá chegar, irá assistir à chuva dos milhões dos méritos dos zeinais bavas, dos carrapatosos, dos miras amarais, dos ulrichs, dos farias de oliveira, dos proenças de carvalho, e de tantas aberrações só possíveis numa entorpecida cauda da europa.

a história, a ser contada corretamente, deveria ter decorrido assim, para memória e exemplaridade das gerações publicamente vexadas por este escândalo que se apropriou do poder no portugal agonizantes: ao saber das dificuldades do erário público, minado de bpns, bpps, motoristas das senhora de mota amaral e outras tantas aberrâncias, sua excelência o ministro das finanças, o prozakizado vítor gaspar, imediatamente se teria apercebido da gravidade pedagógica do evento, comunicado ao primeiro ministro das "doce" que um governo pode não ter dinheiro, mas terá de manter a sua decência até ao fim, e de aí se subiria ao senhor do sorriso das vacas, aníbal, o alzheimarizado, e, em consonância de estado, tal como se decidiu nacionalizar o bpn do criminoso dias loureiro, o governo da república, reunido de urgência, e dada a gravidade da situação, decidiria tomar medidas pontuais e exemplares, cativando os prémios dos gestores da ruína da coisa pública, de modo que o dinheiro pudesse assegurar a distinção do mérito das futuras melhores cabeças da geração que estava em construção.
não o fizeram, e o preço disso, prevejo, será medonho, muito para lá dos pesos de consciência de leonor beleza, quando acorda, a meio da noite, e grita, a ver as faces agonizantes dos hemofílicos que assassinou: esta geração não esquecerá o que o sr. crato lhes fez um dia, e, quando os adolescentes crescem e se tornam jovens cabeças de liderança, por vezes rolam cabeças de robespierres na guilhotina.

as outras tiveram as cabeças passeadas nas pontas de chuços, porque brincavam às pastorinhas. Temo, com sinceridade, pelo que possa acontecer a estes, que brincam com todos nós...

(afinal o quinteto era de revolução, no "arrebenta-sol", no "demo crato", no "democracia em portugal", no "klandestino" e em "the braganza mothers")

Nice!

Na escola que escolhemos? UAUUUUU!!!

: /

ADENDA (19 de Outubro)

A saga continua e afinal, os professores não foram colocados. Ler mais no Blogue DeAr Lindo em:



Ao final da tarde, saiu esta notícia:

 (Lusa / EDUCARE | 2011-10-19)

ADENDA (20 de Outubro)


Parece que hoje foram colocados 100 colegas. Nós, os restantes 300 e não sei quantos, aguardamos com a calma a que somos obrigados ... Boa sorte para todos!

20111013

Passar a palavra (que nem sempre é linda como o Pedrocas [PPC])

Reviralhos

Mais outra foto de excelência ...

Este Demo, o primeiro deles todos (ok, o segundo) está mesmo linduxo. A notícia é trágica.

Funcionários públicos e pensionistas que ganham mais de mil euros sem 13.º e 14.º meses até 2013

Abaixo a PT e a TMN! [III]

Já não sou cliente da PT, nomeadamente MEO, internet e telefone desde 15 de Julho deste ano. Acreditam que ainda me andam a enviar facturas mensais desses serviços? Francamente ...

Já a TMN, recusou-se a aceitar a devolução de um telefone que adquiri via troca de pontos (porque o WIFI não funcionará a não ser que pague a terceiros, i.e. à BlackBerry), alegando que tinha riscos na tampa traseira. Querem ver uma foto? E depois digam-me onde estão os riscos ...


Tentei 'lidar' com eles e mostraram a sua prepotência. Desta vez dizem que já passaram os 30 dias para troca (pois claro, eles é que engonharam o caso). Até as assistentes que me atendem o telefone já me dão conselhos: vá à DECO, mas tente ainda numa loja! Pois a ser como diz, tem razão! LOL

Mais do mesmo, mas em post's anteriores:



*****

ADENDA (14 de Outubro)

Pois lá fui outra vez às lojas da PT e TMN. Sobre a primeira (PT), lá chegaram à conclusão que eu não devo nada e que quem devia alguma coisa até eram eles. Uns 3 euros e tal, mas ... muito diferente do que dizia numa factura emitida em Outubro que dizia que eu lhes devia 60 e tal euros. Um assunto, ficou arrumado. A funcionária foi simpática e eficaz. Continuo sem perceber como funcionam estas multinacionais ... E já agora, se eu não fosse lá, continuaria a receber facturas, cada vez mais avultadas? Enfim. Já passou.

Assunto 2, a TMN e o telemóvel ... Pois lá fiz nova exposição, desta vez com o objecto ao lado. O funcionário foi impecável e constatou que realmente o telemóvel não tem qualquer risco ... Fotocopiou todos os documentos que tenho, cartas que fui recebendo e expôs a situação. Não recebi qualquer mensagem da TMN a dizer que o processo vai ser analisado e que responderão em 7 dias (como acontece quando as pessoas lhes telefonam e eles ficam de analisar a situação). Não sei se estou numa qualquer lista negra ... Seja como for, parece por demais óbvio que tenho razão. Se até os trabalhadores da TMN ma dão ... Vamos lá ver como decorre. Não estou optimista mas uma coisa garanto, não me vou calar! 
Pode ser que haja bom senso e que a trapalhada seja remediada. Uma coisa é certa, não aconselho ninguém a usar a TMN. Não quero que alguém passe o que tenho passado. Estas coisas desgastam.

ADENDA (2 de Novembro)

Finalmente, problema resolvido! Perdi tempo e paciência mas valeu a pena reclamar e insistir. Lá me deram razão. Vão devolver-me o dinheiro e pontos.

Boas novas para os DCE's e DACL's : )

Não se sabe se foi pelo facto da FENPROF ter dito que ia, amanhã, 6ª feira, para as instalações do MEC, se pelo esforço conjunto de colegas que vivem estas situações e que também já foram para o MEC, se pelo excelente trabalho e apoio de bloggers como o Arlindo Ferreira mas a verdade é que, segundo comunicado de imprensa, o secretário de estado assinou um despacho onde determina que:
"fica autorizada, a título excepcional, a mobilidade de todos os docentes que foram opositores ao concurso para DCE, nomeadamente por motivos de doença sua ou de familiares, e que não foram colocados nas escolas da sua preferência. Estes docentes ficarão afectos a estas mesmas escolas, de modo a poderem exercer a sua profissão na proximidade das suas casas ou das instituições onde realizam ou acompanham os respectivos tratamentos".
O mesmo comunicado diz que, com esta atitude do MEC,
"responde-se assim a situações dramáticas e de grande injustiça social e humana e cumpre-se um desejo justificado de mais de 400 professores, que há muito ambicionavam por este posição do Ministério da Educação e Ciência."...
Agradeço ao SPRC que me avisou desta situação : )

Mais detalhes em:

FINALMENTE – DCE


E ... em desabafo, para mim, isto é uma boa-nova! Significa que começo a ver alguma luz ao fim do túnel e a possibilidade de poder voltar a ter uma vida activa com alguma dignidade. Ainda não sei como vai ser, o que nos vão colocar a fazer e nem onde mas, pelo menos, há esperança. Ufa!!!

Será preciso dizer mais alguma coisa?

Governo aumenta subsídio às escolas privadas

Sobre a redução de salários na função pública

«Fico perfeitamente siderado quando vejo constitucionalistas a dizer que não há qualquer problema constitucional em decretar uma redução de salários na função pública. Obviamente que o facto de muitos dos visados por essa medida ficarem insolventes e, como se viu na Roménia, até ocorrerem suicídios, é apenas um pormenor sem importância. De facto, nessa perspectiva a Constituição tudo permite. É perfeitamente constitucional confiscar sem indemnização os rendimentos das pessoas. É igualmente constitucional o Estado decretar unilateralmente a extinção das suas obrigações apenas em relação a alguns dos seus credores, escolhendo naturalmente os mais frágeis. E finalmente é constitucional que as necessidades financeiras do Estado sejam cobertas aumentando os encargos apenas sobre uma categoria de cidadãos. Tudo isto é de uma constitucionalidade cristalina. Resta acrescentar apenas que provavelmente se estará a falar, não da Constituição Portuguesa, mas da Constituição da Coreia do Norte. (...)
Luís Menezes Leitão (Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa)

Fonte:  SE O ENSINO FALASSE... Um espaço para todos debaterem o ensino português | Grupo no Facebook.

20111012

Mais alarmismos ...

Esta é uma história, entre várias.

Imagem daqui

Histórias no limiar do limite

"À rasca. Enrascados. Desenrascados. Encalhados aqui, a ver o futuro morrer, somos as vozes sem voz e sem expressão. Os que trabalham por pouco, os que trabalham para nada, os que vivem para um presente cada vez mais envenenado. Os que não têm direito e já nem vêem direito entre tanta linha torta. No limiar da pobreza, no limite da indignação. Aqui as nossas caras e palavras suplantam os números, as nossas histórias ganham expressão, numa união de unidades. Envia a tua foto e a tua história para nolimiardolimite@gmail.com"

Algumas notas sobre escolas e ... prisões

Numa altura em que se fala tanto do modelo americano de educação, note-se a similaridade entre as suas escolas e prisões (de mínima segurança, ok ...). E depois, sem grande necessidade de recorrer à imaginação, lembremo-nos das nossas escolas. Conheci algumas que eram muito piores do que a prisão do vídeo.
Quanto às cadeias portuguesas, não sei. Não conheço. As reportagens e notícias que saem não são animadoras.


"If you teach kids math, geometry, English literature, art, computer sciences, etc. they may grow up to be engineers, writers, computer programers and the like.


However, teach children from a very young age to be model prisoners, what do you think they'll grow up to be?


This video shows you what most schools today have in common with minimum security prisons..." (Brasscheck TV)

Alguém que mantém a lucidez…

INFO | FENPROF dirige-se à Inspecção Geral de Educação

20111011

Mas porque é que não se juntam ao dia 15 de Outubro?

Conclusões da reunião de Sindicatos dos Transportes e Comunicações
Terça, 11 Outubro 2011 16:07
Os Sindicatos dos Trabalhadores dos Transportes reunidos em Lisboa, no dia 11 de Outubro, concluem que:
1.A falta de respostas concretas do Ministro da Economia acerca do Plano Estratégico de Transportes, indicia que as decisões já estão tomadas à margem de qualquer opinião dos trabalhadores e suas organizações;
2.A divulgação do documento de linhas estratégicas apresentadas pelo Governo na Assembleia da República e na intervenção do Ministro pressupõe uma profunda alteração no sistema público de transportes; uma redução dos serviços prestados à população; mais redução de postos de trabalho; destruição dos Acordos de Empresa; retirada de direitos; privatização das empresas; destruição da componente pública e do serviço público e do aumento dos custos dos transportes para os utentes;
Então decidem:
Mobilizar todos dirigentes, delegados, activistas e trabalhadores para a Concentração a realizar dia 20 de Outubro, às 14 horas no Largo Camões;
Propor aos trabalhadores a realização de um dia de luta no inicio de Novembro, em moldes a definir em cada uma das empresas e a anunciar no dia 20.
Lisboa, 11 Outubro 2011

Este post vem na sequência deste:

Solidariedade! | FECTRANS "ocupa" Ministério da Economia

Solidariedade! | FECTRANS "ocupa" Ministério da Economia

Uma delegação da Federação dos Sindicatos dos Transportes ( http://www.fectrans.net/ ), está desde esta manhã, no Ministério da Economia e exige uma reunião com o ministro Álvaro Santos Pereira.

É sabido que o novo Plano Estratégico dos Transportes será aprovado em breve, e a FECTRANS protesta pelo facto de não ter sido ouvida neste processo. Os 18 sindicalistas representam a Carris, CP, Metropolitano de Lisboa, REFER, Soflusa e Transtejo. Vitor Pereira, um dos trabalhadores que integra a delegação, já disse que querem ser recebidos pelo ministro e que não vão sair do ministério enquanto tal não acontecer. Diz ainda que este plano foi desenvolvido "nas costas dos trabalhadores" e que ele irá afectar os Acordos de Empresa que foram anteriormente assinados.
Os Precários Inflexíveis estão solidários com esta delegação da FECTRANS. É sabido que o PET inclui a fusão de várias empresas de transportes, o que irá levar a um elevado número de despedimentos e a uma precarização dos trabalhadores que se mantiverem nestas empresas. Para além do mais, é de prever que as medidas do PET levem a mais um aumento no preço dos títulos de transportes, preços esses que neste momento já passaram o limite do razoável.

Por todos estes motivos, iremos estar presentes nesta iniciativa da FECTRANS e apelamos a todos que se sintam indignados com esta destruição da rede nacional de transportes que façam o mesmo. É urgente obter respostas de um ministério e de um governo que teimam em não colocar o interesse das pessoas acima da sua fixação com défices orçamentais e com privatizações a todo o custo.

Partilha este texto 
Publicada por Precários Inflexíveis
Citação de: http://www.precariosinflexiveis.org/2011/10/fectrans-ocupa-ministerio-da-economia.html

Sai à rua, pá!

15 de Outubro vai ser dia de marcha global

Indignados preparam protestos em mais de 60 países

  Isabel Gorjão Santos Público

A FENPROF avisa: cuidado ao assinarem-se os contratos

A Federação Nacional dos Professores incitou ontem os professores a recusarem-se a assinar os "contratos mistos" por considerar que são ilegais e que a sua celebração poderá trazer "mais prejuízos" aos docentes.

Leia mais em: http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=AF040EB92AB82E61E0400A0AB800236C&channelid&opsel=1

Terraplanagem? É aqui, por favor

A JSD no seu melhor

Implosão com sacholadas?

Esta equipa ministerial que nos primórdios da civilização, com aplauso de muitos blogs, está cortar a eito, de gadanho na mão, sem verificar o nível de danos colaterais que originam.
Com o fim das direções regionais e sempre que há dúvidas para esclarecer, as respostas demoram séculos a chegar, parece que o call-center do ME se encontra deslocalizado em Sirte, ou seja, os dinâmicos e eficientes serviços centrais encontrar-se-ão entupidos (chamar o Jaime Ramos da Madeira, porque parece o expert dessa matéria).
A informação quando arriba já se encontra ultrapassada no tempo, normalmente quando esse limite temporal é imposto pela DGRHE.
Na verdade, está previsto que todos os organismos sejam extintos juridicamente e refundidos com os do ensino superior.
De qualquer forma, o vazio nas comunicações é uma triste realidade, principalmente durante a fase de colocação de professores registou-se uma completa incapacidade de prestação de informações, por parte do Ministério.
Aliás durante o processo para a 2ª B. R., as escolas receberam ordens precisas da DGRHE para que todos os horários fossem transformados em temporários e que só demonstra como as cataratas do niagara perturbam o campo de visão de tão ilustres sumidades.
Quer na 5 de Outubro, quer na 24 de Julho os feudos tendem a resistir ao fim dos seus interesses e talvez daí o Crato andar sem eira nem beira para implodir ou colocar na ordem um dos ministérios mais desorganizado.

Não são perfeitos mas ... nem tanto ao mar ...

Problema da produção nacional "está nos sindicatos"

Presidente da Toyota Caetano Portugal diz que o problema da produção nacional "está nos sindicatos", pela forma como criam "instabilidade" entre trabalhadores e patronato.

20111010

Da memória


A "Democracia" portuguesa no seu melhor

Eis a "Democracia" portuguesa no seu melhor:

- quatro em cada dez pessoas não quiseram ou puderam dizer o que pensam da direcção actual da Região Autónoma da Madeira. Seria, a esse título, relevante saber por que razão não votam nestas eleições os milhares de cidadãos nascidos e inscritos nos cadernos eleitorais da região (se, por comparação, é possível a um migrante português eleger o seu presidente, por que razão não é possível a um migrante madeirense participar destas eleições?). De qualquer modo, interessa registar esse dado: apenas pouco mais de metade dos eleitores elegeu, de facto, alguém;

- recompensou-se, claramente, nestas eleições o discurso do ódio, o discurso negativo, o discurso sancionatório. De um lado, o responsável material e moral da reiterada prática de enganar tudo e todos no que respeita a contabilidade da região; uma pessoa que insulta quem for preciso (e os jornalistas são presa frequente do seu discurso ordinário), que desrespeita qualquer instituição que se intrometa entre a sua agenda e o dinheiro necessário para mantê-la; uma pessoa que não tem pela inteligência dos seus conterrâneos nem o respeito nem a elegância de lhes explicar que o seu nível de vida é artificialmente mantido por benefícios retirados aos restantes cidadãos do país de que se recordam fazer parte apenas quando convém. Alguém que, deprimentemente, continua a retirar dividendos da predisposição de alguns madeirenses para a (contra-)discriminação dos "continentais", esse colectivo indistinto que parece apenas movido pela agenda da "retirada de direitos legítimos adquiridos pelos madeirenses". Interessa pouco quem mantém realmente a liquidez dessa garantia. E seria irónico se estivesse de facto ao alcance da inteligência de alguns o facto de usarem para criticar a acção do "Estado Central" o mesmo discurso sindicalista ("direitos adquiridos") utilizado pelos mesmos "cubanos" a quem se rejeita cronicamente. Do outro, a imagem não é melhor: uma coluna de partidos e sensibilidades políticas que nunca soube encontrar as pontes necessárias entre si para dar (pelo menos) a ilusão de querer trabalhar em conjunto, preferindo atacar o actual titular do cargo em detrimento da apresentação das políticas em que demonstrariam ser melhores que ele; um conjunto de pessoas que, estrategicamente, fizeram mais o elogio de si próprios que das suas ideias, das suas sugestões, das suas soluções;

- assistiu-se, pela enésima vez, à realidade do exercício do direito ao voto aliciado, quando não coagido; perante instituições como a CNE, cujo mandato é muito claro mas a vontade de cumpri-lo nem tanto. Fica por saber de que forma será, no curto prazo, "recompensada" essa incapacidade primária para enquadrar, à luz da lei, um acto eleitoral independentemente da região em que decorre. Mas, e retomo o raciocínio, reproduziu-se a impunidade habitual de quem age em eleições com o desplante de as reduzir a uma formalidade necessária e indigna do nome que enverga, para não dizer do esforço de quem, no passado, a tornou possível: e de uma forma tão torpe e absolutamente desligada de qualquer sentido de cumprimento das normas que roçou o patético ouvir ao Presidente da Região Autónoma da Madeira assumir ser "sempre assim". Colocados perante a evidência de que os cidadãos não são todos iguais perante a lei, como "garante" a Constituição (e considerando que, materialmente, ainda garante o que quer que seja), não espero menos dos meus concidadãos a mais absoluta e cristalina desobediência civil, obrigados que passam a não estar a cumpri-la também. Obviamente, não sou ingénuo ao ponto de considerar que o farão: nestas coisas do Absolutismo eleitoralmente enquadrado, o caprinismo nacional conforta-se em demasia na sua condição caprina;

- finalmente, entre aqueles que "apanham as canas da festa", os "enquadradores do regime" a quem diariamente é dado o direito à legitimação de tudo via media, grassou novamente a máxima deslegitimadora "rouba mas faz" e é "compreensível" que o eleitor, movido pelo egoísmo com o qual associa a condição de cidadão, vote com a carteira e não com a consciência, reconduzindo no cargo a habilidade de sonegar aos outros o que não produz sozinho desde que o eleitor colha dessa fraude algum benefício individual. Para uma parte demasiado significativa (e significativa também por ser demasiada) dos comentadores políticos mediáticos e mediatizados, a real politik demitiu-se definitivamente de qualquer consideração moral: o eleitor é egoísta, não se importa de viver com a consciência de que quem paga o seu estilo de vida são os outros, e a "democracia" é isto mesmo, ponto final. Se provas faltassem de que esta República caminha a passos largos para a obsolescência (e já é lisonjeiro considerar que ainda caminha, ou de que caminha nessa direcção em vez de já se encontrar nela), temos agora certeza quanto ao ramalhete composto: eleitos corruptos, eleitores interesseiros, comentadores que, legitimando-os, se consideram legitimados.

Este é o país que me deram para viver, para observar, para compreender. Onde anda o seu livro de reclamações, e a quem a dirijo? É que depois de ter tentado resolver o problema agindo sobre ele, começo a reconhecer a limitação das minhas capacidades e direitos, e a necessidade de alguém que o desentupa.

E para quem anda por aí a 'tripar' com vontade ...

... de estrafegar mas no fundo, com uma enorme frustração .... Faça favor de utilizar a caixa de comentários pois esta, está aberta.

20111009

Abaixo a TMN! [II]

Não temos hipóteses contra multinacionais. Reclamei. Livro de Reclamações. Não tenho dinheiro para advogados. Talvez se ... todos fizermos o mesmo ... E um dia!!!!! : )

Escrevi isto porque ... dei conta que o desabafo sobre a TMN (Abaixo a TMN!) teve leitura. Pensei que fosse coisa de passar ao lado. Pelos vistos não sou a única a queixar-me ...

Esta aventura ainda não acabou mas sinto-me roubada ... em anos de fidelidade a um operador e em dinheiro. E ... não sendo uma pessoa fútil, confesso que desde início me custou abdicar do meu telemóvel suficiente por um que faria tropelias. Em suma, enganaram-me pois não faz nada, a não ser que pagasse mais.

E a lata dos senhores? Ainda estou a digerir ... Vou reclamar mais e mais e mais. Partilhar, para que ninguém caia em enganos semelhantes.

MOVIMENTO POR UMA EDUCACAO DECENTE E GRATUITA

Blogue

propinazero




Depois do bombeiro e do cigano ...

Ordem alfabética escolhe professor

Escola de Sintra coloca como critério de contratação de professores a primeira letra do nome.

Mais detalhes no Blogue DeAr Lindo