20120211
Impressionante!!! Grande lata!
Ganham pouco mas não se queixam |
"A remuneração mensal do primeiro-ministro português é 6% superior ao do seu homólogo espanhol, enquanto o salário mínimo nacional é 20,7% inferior ao dos nossos vizinhos. Ou, dito de outra maneira, Espanha é tão avarenta com o seu chefe de Governo quanto Portugal é sovina com os seus mais desprotegidos."
Diário Económico / 20030818
Passos Coelho ao SOL: 'Não sou bem pago, mas não me queixo' (Estatuto remuneratório de titulares de órgãos políticos)
Fonte: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com/
Algumas imagens de hoje
Porque 300 mil é um número expressivo e porque há imagens que provocam reflexão (e outras que são simplesmente muito boas!).
(c) lusa @ tvi24 |
(c) lusa @ tvi24 |
(c) lusa @ tvi24 |
(c) lusa @ tvi24 |
(c) lusa @ tvi24 |
(c) Miguel A. Lopes/Lusa |
Nota: Como estou com pouco tempo, completarei este post à medida que puder.
Mesmo sem imagens próprias e com uma selecção longe da ideal, acho que vale a pena publicar. Para memória futura e em pequeno gesto de homenagem a muitos portugueses que continuam a resistir e a dar a cara, com ou sem ligações sindicais.
A Bola |
A foto que apresento em baixo não é da manif de hoje apesar de calcular que tenha tido uns manos por lá (ver aqui).
(c) Error 404: Democracy Not Found. |
Print screen DN online. Foto João Girão |
Print screen DN online |
Info | Calendário de provas de aferição, de provas finais e de exames nacionais
Divulga-se o despacho n.º 1942/2012, de 10 de Fevereiro, que apresenta o calendário de provas de aferição, de provas finais e de exames nacionais.
Consultar aqui [pdf] ou clicar nas imagens:
Notas
Um ministro ter necessidade de dizer uma coisa destas é, no mínimo, ridículo:
Sobre o ensino da língua portuguesa no estrangeiro. Mais uma pedrada à Constituição?:
Nota final:
As provas de aferição, provas finais e exames nacionais não devem incluir questões demasiado simples para o nível de escolaridade a que se destinam, adverte o Ministério da Educação numa informação publicada online. (Público)
(...) cerca de 5.000 alunos do EPE ficaram sem aulas depois de 49 professores (20 em França, 20 na Suíça e nove em Espanha) verem as suas comissões terminadas a 31 de dezembro.
No total, desde o início deste ano letivo, 15 mil crianças estão sem aulas e quase 200 professores foram retirados do sistema de ensino. (Portal Comunidade)
Nota final:
AS ELIMINAÇÕES DE HORÁRIOS NO 3.º CICLO - 1
A extinção da Formação Cívica e do Estudo Acompanhado implicará a redução em 3 horas semanais/turma, ou seja, no total dos estabelecimentos com ensino secundário, corresponderá a uma redução de 2070 horários
Mas se as escolas TEIP estavam autorizadas a ter apoio suplementar pedagógico em Estudo Acompanhado, então o fim anunciado pode significar uma perda de horários ainda superiores...
Ora, alteração do modelo de desdobramento substintuido-o pela alternância em Ciências Naturais e Físico-Química pode provocar alguns enviezamentos negativos
Na hipótese de acabarem os desdobramentos:
7.º Ano – (4.600 turmas x 2 h) = 20horas por docente = 460 horários
8.º Ano – (4.600 turmas x 2 h) = 20horas por docente = 460 horários
9.º Ano – (4.600 turmas x 3 h) = 20horas por docente = 690 horários
Total = 1.610 horários
Com estas poupanças teremos mais um submergível made pelos oussies de Berlin?
Mas se as escolas TEIP estavam autorizadas a ter apoio suplementar pedagógico em Estudo Acompanhado, então o fim anunciado pode significar uma perda de horários ainda superiores...
Ora, alteração do modelo de desdobramento substintuido-o pela alternância em Ciências Naturais e Físico-Química pode provocar alguns enviezamentos negativos
Na hipótese de acabarem os desdobramentos:
7.º Ano – (4.600 turmas x 2 h) = 20horas por docente = 460 horários
8.º Ano – (4.600 turmas x 2 h) = 20horas por docente = 460 horários
9.º Ano – (4.600 turmas x 3 h) = 20horas por docente = 690 horários
Total = 1.610 horários
Com estas poupanças teremos mais um submergível made pelos oussies de Berlin?
20120210
Info relevante
- ...
- Professores são os mais afectados pelo bloqueio das progressões - Económico
Fenprof estima que número de docentes que não progrediram por erro dos serviços ascende a 1.200. (...)
O Governo já reconheceu o erro e garantiu que irá regularizar a situação e pagar a diferença salarial com retroactivos.
- 35% dos alunos chumba pelo menos um ano - Económico
- "E vão 6!" sentenças favoráveis que obrigam MEC a pagar "compensação por caducidade dos contratos" - FENPROF
- Timor-Leste precisa de mais 34 professores. Candidaturas até 13 de Fevereiro - Greensavers
- Representações dos docentes do 1º ciclo do ensino básico face a crianças com Síndrome de Asperger [Tese de mestrado]
- Solidariedade com o Es.Col.A - Indymedia Portugal
20120209
[Não] Foi e é [não] o meu caso
Boa sorte para os colegas! : )
ADENDA: Cheguei a pensar que era o meu caso mas não é.
20120207
Roberto disse:
Passo a citar:
"Pois, parece-me natural este distanciamento da Grécia, quer por parte de Portugal, quer por parte de todos os outros países nesta crise da dívida soberana. Também a própria Grécia gostaria de se distanciar de si própria, mas não pode.
Não pode, não só por razões óbvias, mas também porque a verdade é que para os outros países é bastante conveniente ter um bode expiatório pra mandar para a fogueira, a ver se os próprios problemas passam despercebidos e por debaixo do radar dos mercados... mas é tapar o Sol com a peneira, como os juros no mercado secundário têm demonstrado repetidamente, especialmente no caso Português, que continuam a subir, clara demonstração da desconfiança por parte dos mercados na implementação e eficácia das medidas adoptadas.
O que nos leva a interrogar, será que são estas as medidas correctas? Sem dúvida que necessitamos intervenção, mas é esta a correcta? Por muito impecável que seja a implementação do programa por parte do Governo(a acreditar nas palavras da própria troika - btw, no ínicio da crise Grega, há 2 anos atrás, esta Troika era só palmadinhas nas costas dos Gregos e afirmavam a pés juntos que estava a correr tudo bem...), será que vamos obter os resultados desejados?
Então porque é que já se falou num "ligeiro" ajuste dos números, de uma revisão dos objectivos? Porque é que já se murmura em voz alta que talvez Portugal necessite de um segundo "pacote" de "ajuda"?
Cada dia que passa, tenho mais e mais dúvidas, especialmente porque nos casos anteriores (vide Argentina e Chile) estas medidas não tiveram o impacto necessário, apenas quando foram corrigidas é que o crescimento económico se verificou...
E estamos a falar de países que já tinham batido no fundo, por isso o único caminho, de acordo com os ciclos económicos, é mesmo para cima...
Sim, sem dúvida, precisamos de um equilíbrio financeiro, de um orçamento equilibrado, de cortes de despesas, mas discordo dos cortes horizontais, onde juntamente com a gordura se corta a carne. Concordo que é necessário aumentar a competitividade de um país, mas tenho as minhas dúvidas de que cortando o poder de compra e os salários sejam o caminho... Será que o objectivo é fazer do Sul da Europa uma China ou uma Índia, países de mão-de-obra barata, às portas da Velha (e rica) Europa do Norte?
É uma solução esta, e a mais rápida, mas será a mais acertada?
Creio que o problema reside no tempo... Sim, um mundo melhor é possível, mas demora mais. E além disso, tivemos 30 anos de oportunidades para elevar os nossos "standards", mas durante este tempo andava tudo demasiado ocupado armado em cigarra...
Enfim, o tempo, a História e as próximas gerações cá estarão para nos julgar a todos.
6 de Fevereiro de 2012 23:58
20120206
Este tipo está a ficar parecido com Sócrates.
Passos Coelho volta a separar Portugal da Grécia
O primeiro-ministro garante que Portugal não vai seguir o caminho da Grécia. Pedro Passos Coelho voltou a dizer que o memorando de entendimento vai ser cumprido, apesar de ser difícil. O PM diz que Portugal tem muito mais a ver com a Irlanda do que com a Grécia. Passos Coelho tenta assim separar Portugal da Grécia, numa altura em que a crise naquele país aumenta de dia para dia. O chefe do Governo falava aos jornalistas no final da cerimónia de tomada de posse dos membros do Conselho Nacional para a Ciência e Tecnologia, onde esteve também o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.
Algo de estranho nesta história?
A GNR está a investigar uma queixa por extorsão apresentada pela mãe de uma criança de 11 anos, na localidade de Belmonte.
De acordo com a queixa, o filho terá sido vítima de outro menor que recorria à ameaça física, numa escola.
Entre setembro de 2011 e a última sexta-feira ter-lhe-ão sido extorquidos 2.600 euros.Fonte: As Beiras
Parecer da APEM sobre a revisão curricular do ensino básico
Revisão da Estrutura Curricular do Ensino Básico – Parecer da APEM
No âmbito da consulta pública sobre a proposta-base da revisão da estrutura curricular do ensino básico e secundário apresentada pelo MEC no passado dia 12 de Dezembro, a APEM publica o seu Parecer enviado ao MEC no dia 30 de Janeiro de 2012.
Portugal visto pelos brasileiros e não só
Vocês acham que Brasil deveria ajudar Portugal a sair dessa crise financeira? (Leia as respostas ... )
E esta, heim?
E esta, heim?
Nascidos para competir
Esta prosa de um pai e educador, é uma constatação de espanto. Parece que os nossos infantes se dedicam desde a mais tenra idade à não mui nobre arte da competição. Com a entrada no ensino primário constatei que a minha filha e os seus jovens colegas, lutam ferozmente entre si pelas melhores notas. Como não sou competitivo, nem no lar tal lhe foi ensinado, assumo que tal se deva à pressão social para serem bem sucedidos a que estão sujeitas as nossas crianças, uma geração de filhos únicos, habituados a centrar as atenções e os mimos.
Como não exerço actividade no ensino, questionei a professora. Não seria melhor tomar uma atitude ligeiramente displicente relativamente às fichas e trabalhos das crianças. A jovem de 20 e poucos anos manifestou impotência e não avançou explicações capazes. Constatou que, mesmo não atribuindo "notas" aos trabalhos e testes, os petizes comparavam-se, ganhando o que tinha cometido menor número de erros.
Não encontro lógica que explique este fenómeno, nem sei se é localizado. Constato apenas factos, isto é, estamos a criar uma geração que desde a mais tenra idade vive obcecada com o sucesso e que negligencia os valores da solidariedade e partilha. O objectivo, primeiro e último, é sempre ser o melhor. Ao partilhar esta reflexão num fórum de educadores, procuro respostas. É geracional e restrito ou transversal? Mais frequente no ensino privado ou de idêntico teor no público? Deixo aqui esta reflexão parental, este desabafo, à espera de eco de quem se encontra do lado dos docentes.
Como não exerço actividade no ensino, questionei a professora. Não seria melhor tomar uma atitude ligeiramente displicente relativamente às fichas e trabalhos das crianças. A jovem de 20 e poucos anos manifestou impotência e não avançou explicações capazes. Constatou que, mesmo não atribuindo "notas" aos trabalhos e testes, os petizes comparavam-se, ganhando o que tinha cometido menor número de erros.
Não encontro lógica que explique este fenómeno, nem sei se é localizado. Constato apenas factos, isto é, estamos a criar uma geração que desde a mais tenra idade vive obcecada com o sucesso e que negligencia os valores da solidariedade e partilha. O objectivo, primeiro e último, é sempre ser o melhor. Ao partilhar esta reflexão num fórum de educadores, procuro respostas. É geracional e restrito ou transversal? Mais frequente no ensino privado ou de idêntico teor no público? Deixo aqui esta reflexão parental, este desabafo, à espera de eco de quem se encontra do lado dos docentes.
O Simplex da ADD da Troika
Até 31 de dezembro de 2011, cada uma das escolas tinham de delinear as linhas de orientação para ser aplicada uma forma de procedimento de avaliação do pessoal docente, e só durante o presente ano letivo.
Relativamente aos modelos anteriores, agora cada escola fica responsável pelo modelo a aplicar e assume individualmente toda as consequências decorrentes (trabalhar no trapézio e sem rede) das ações desenvolvidas durante todo o processo.
Cada Escola com o seu Modelo de Avaliação: a cada cabeça sua sentença.Estamos perante o livre arbítrio dos diretores que se vão escudar no facto de o seu modelo ser completamente diferente dos modelos da vizinhança.
Até ao final do ano civil transato, o MEC ainda não tinha construído qualquer quadro referencial, talvez porque o desnorte daquelas cabecinhas é maior que nos internos do conde ferreira.
O mais provável é que tais orientações, provenientes da tutela, apareçam só no final do ano letivo, mas com a retroatividade conhecida de outras aventuras de um passado recente.
No fundo, o MEC irá responsabilizar as escolas por não terem aplicado, por exemplo, a observação de aulas aos professores contratados (com os horários já legitimados, e com o ano letivo a decorrer, é impossível alterá-los de forma a compatibilizar os horários dos relatores com os dos avaliados); parece que esta nova forma de avaliação apenas pretensamente defensora da autonomia das escolas, será mais uma das razões invocadas para acusar as direções e conselhos gerais de incompetência e demitir os politicamente incorretos.
Relativamente aos modelos anteriores, agora cada escola fica responsável pelo modelo a aplicar e assume individualmente toda as consequências decorrentes (trabalhar no trapézio e sem rede) das ações desenvolvidas durante todo o processo.
Cada Escola com o seu Modelo de Avaliação: a cada cabeça sua sentença.Estamos perante o livre arbítrio dos diretores que se vão escudar no facto de o seu modelo ser completamente diferente dos modelos da vizinhança.
Até ao final do ano civil transato, o MEC ainda não tinha construído qualquer quadro referencial, talvez porque o desnorte daquelas cabecinhas é maior que nos internos do conde ferreira.
O mais provável é que tais orientações, provenientes da tutela, apareçam só no final do ano letivo, mas com a retroatividade conhecida de outras aventuras de um passado recente.
No fundo, o MEC irá responsabilizar as escolas por não terem aplicado, por exemplo, a observação de aulas aos professores contratados (com os horários já legitimados, e com o ano letivo a decorrer, é impossível alterá-los de forma a compatibilizar os horários dos relatores com os dos avaliados); parece que esta nova forma de avaliação apenas pretensamente defensora da autonomia das escolas, será mais uma das razões invocadas para acusar as direções e conselhos gerais de incompetência e demitir os politicamente incorretos.
20120205
Santos e Misericordiosos
2 Feb 2012 | Jornal do Fundao | Catarina Canotilho |
O ANTIGO PROVEDOR da Santa Casa da Misericórdia do Fundão, Manuel Correia, as três filhas e dois ex-genros terão de responder em tribunal por alegadamente terem lesado a instituição em várias milhares de euros. Manuel Correia é acusado de ter ordenado transferências mensais para as contas das filhas e genros, sem que estas pessoas prestassem qualquer serviço à instituição. Uma fraude a que se junta ainda o esquema de apresentação de facturas de despesa por parte do antigo provedor. De acordo com o despacho de acusação Manuel Correia terá lesado a instituição em mais de 120 mil euros.
2 Feb 2012 | Jornal do Fundao | Catarina Canotilho |
Fixemos-lhe a 'cara' ...
No despacho de acusação, é referido que, em 1993, Manuel Correia abriu uma conta com dinheiro da Misericórdia que era unicamente utilizada para fazer transferências para as filhas. Os movimentos anteriores a 1996 não foram apurados, mas posteriormente verifica-se que havia movimentos mensais num determinado valor, que nos meses de férias e do Natal, duplicavam, tal como acontece nos ordenados. Uma das filhas terá sido a mais beneficiada com transferências superiores a 55 mil euros. Outra (transferências apuradas entre 2000 e 2002) terá recebido mais de 36 mil euros e a outra uma verba mais reduzida de 10 mil euros.
E porque hoje é Domingo
Despertai Consciências de Portugal |
Em Portugal há cerca de três milhões de adultos com peso excessivo, incluindo cerca de 400 mil com obesidade. Destes, 36 mil terão obesidade mórbida.
Cinco novos perigos escondidos da obesidade
Portugal é atualmente o terceiro país com maior índice de obesidade infantil da Europa, logo atrás da Itália e de Malta.
Os pais que somos
Ze Povinho Povinho
"Nós não herdámos a terra dos nossos antepassados, pedimos emprestada aos nossos filhos" |
É apenas uma curiosidade
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