20110913

A má obra da Parque Escolar

O Tiago Mota Saraiva desmonta mais uma socretinice do Daniel Oliveira, agora defensor cego da Parque Escolar.
Acrescento que a Parque Escolar enquanto dona de obra demonstrou uma incompetência que chega a tocar as raias do ridículo. Dos pavilhões onde chove, e a culpa é do clima à ausência de estacionamento (não me venham com a conversinha dos professores usarem transportes públicos: a carta de condução e a propriedade de um veículo automóvel é hoje obrigatória na profissão, e chega a ter indirectamente força de lei) ao aumento do consumo energético:

Daniel Oliveira titulou seu artigo "As escolas públicas querem-se velhas e frias" com uma ironia que lhe acerta no pé.
Não se trata de mera incompetência: é dos livros que o dono da obra tem de conhecer muito bem o local onde se implanta e as funções a que se destina. Não é o caso da Parque Escolar e as direcções das escolas foram na maior parte dos casos completamente afastadas do seu planeamento e execução. Se é verdade que um bom arquitecto, ou engenheiro, se preocuparia com isso, nem sempre sucedeu. Como também é dos livros, a catástrofe está à vista, e como bem sabemos, é irreversível.
publicado originalmente no Aventar

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