“MEC desrespeita até os professores com doenças graves não honrando compromissos que assumiu publicamente
Em 24 de agosto, o MEC comprometeu-se, perante a FENPROF, a afetar administrativamente a escolas os professores portadores de doenças graves que exigem tratamentos específicos, bem como os que acompanham familiares com esse tipo de doenças e de si dependem. Isto, claro, para as situações em que aqueles docentes não obtiveram Destacamento por Condições Específicas (DCE).
Em 31 de agosto, através de comunicado difundido centralmente e enviado à comunicação social, o MEC confirmava que a afetação administrativa destes professores seria a forma de dar resposta às situações não resolvidas por destacamento.
Até hoje… já estamos em outubro e o MEC continua sem cumprir o seu compromisso num claro desrespeito por professores que se encontram em situação de grande fragilidade e sem alternativa ao atestado médico. São casos de oncologia, hemodiálise, diabetes, cegueira ou outras doenças ou deficiências relativamente às quais os responsáveis do MEC revelam um absoluto desprezo, a ponto de não respeitaram os seus próprios compromissos.
A FENPROF tem insistido, junto do MEC a propósito destas situações, mas este tem-se reduzido ao silêncio como se nada tivesse a ver com o assunto.
Cada vez mais, para quem ainda pudesse ter ilusões, esta equipa ministerial tem vindo, dia após dia, a frustar expetativas, sobretudo para quem ouvia os partidos agora no poder quando ainda eram oposição, ou seja, há menos de seis meses! Verdade se diga, no entanto, que esta posição da equipa ministerial não surpreende, pois de quem tem como máxima “fazer mais com menos” não se pode esperar grande coisa.
A FENPROF exige, mais uma vez e publicamente, do MEC, que honre a palavra dada e considera absolutamente inaceitável o desrespeito que os seus responsáveis têm demonstrado perante os grupos de professores mais fragilizados, calhando a vez, agora, aos que estão doentes ou são o único suporte de familiares doentes e de si dependentes.
O Secretariado Nacional
03/10/2011”
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