20120619

O Metro de Coimbra no Contexto Educativo



Se o tal projecto de decreto-lei 268/2012 que regulamenta a escolaridade obrigatória for aplicado juntamente com o processo de agregação de mega-escolas, então estamos perante um sarilho dos diabos, que a maior parte dos pais ainda não se terá apercebido.
Hoje resido em Pedrulha e coloco, com toda a naturalidade, a descendência no Agrupamento de EB2/3 de Pedrulha que se situa em Eiras, enquanto trabalho na Solum.
Para poupar nas despesas de transporte de Pedrulha para a Solum, consigo adquirir habitação própria em Tovim e os catraios teriam de se mudar para o Agrupamento EB2/3 Eugénio de Castro.
Mas o tal projecto coloca muitos obstáculos a esta opção e de certeza absoluta que o dinheiro de poupança nos meus transportes não cobrirá as despesas dos miúdos entre a nova residência e o Agrupamento de EB2/3 de Pedrulha.
E um dia, quando tiverem de se matricularem numa Escola Secundária, a liberdade de opção ficará limitada à da agregação vertical ou aos interesses da família.
Se esta última hipótese predominar, então quais as vantagens pedagógicas para haver agregações verticais?
Até parece que temos em Coimbra uma excelente rede de Metro.

3 comentários:

Moriae disse...

Nem me fales no Metro Mondego!!! :/

Bj, Tomás!

Armando Nina disse...

Se as pessoas tiverem imaginação e substituírem o Metro pelos trólei, temos solução à vista.
Mas isso seria encher os bolsos do mexia...

Moriae disse...

A questão do metro prende-se com a Lousã, Miranda ... e outras terras que não têm transportes.