Nuno Crato, preocupa-se com o elevado número de atestados médicos, não por indicarem mal-estar na classe docente mas porque "este fenómeno custa dinheiro ao país". Não terá reparado, certamente, que as doenças existem e que os elevados níveis de stress a que os docentes estão sujeitos em nada favorece a manutenção de um estar saudável.
No post anterior (Baixa produtiva (a da médica, é claro!)), refere-se uma determinada possibilidade de fraude (parece-me óbvia já que quem prescreve está de baixa prolongada o que, no mínimo, é muito pouco ético). Há provavelmente mais casos de más prescrições. No entanto, questiono, serão esses números assim tão significativos? Ou será que os professores estão mesmo a ficar doentes?
Na notícia que se passa a citar, referem-se 70 mil atestados médicos. Não serão todos fraude, disso tenho a certeza.
O ministro da Educação considerou um "fenómeno preocupante" os mais de 70 mil atestados médicos passados a professores, o equivalente a 514 mil dias de baixa, e anunciou que o Governo vai averiguar a existência de "possíveis casos de infração".
(...)
Nuno Crato assegurou que o ministério que tutela, a par do ministério da Saúde, vai averiguar os possíveis casos de infração e salientou que em todas as profissões existem pessoas com atitudes menos corretas.
"A imagem do professor em geral não fica em causa com esta situação, mas vamos prestar a maior atenção a este fenómeno porque custa dinheiro ao país", garantiu.
O ministro acrescentou que, se há professores que faltam com atestados médicos que não correspondem à realidade, o Estado é que está a ser lesado." (Elevado número de atestados médicos são "fenómeno preocupante" | DN)
Depressa, nem sempre é bem. Lamento o tom economicista com que se nos apresenta este DemoCrato. Está a crescer, o mafarrico!
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