20111119

Cortar, cortar até à derrota final?

Corta-se a água para melhorar o abastecimento público ou para ter motivo de periodicamente se abrirem uns buracos que serão cerrados com falta de veia artística de calceteiros ausentes.
Corta-se nos subsídios de férias e de natal para evitar, segundo palavras do Sr. dos Passos de o Caspar, despedimentos na função pública, porque só haveria cash-flow para os primeiros 6 meses de 2012.
Afinal de contas, um secretário de estado muito distraído vem afirmar que despedir é um desígnio nacional, de forma a manter baixo o nível da despesa primária, durante os próximos milénios.
Corta-se nos professores contratados com uma prova de ingresso pouco esclarecedora sobre o objetivo final.
Será para quem quiser continuar a ter hipóteses de ser contratado ou para ser considerado como estando na fase dos grumetes da carreira dos professores profissionais?
Corta-se nos funcionários mais antigos, segundo gordas do DN de 18 de Novembro, porque a poupança é maior e que têm estado impedidos de se reformarem por motivos diversos.
Afinal de contas, onde é que falta cortar?
Nas comissões pagas pelo BPN ao Duarte, ao Loureiro ou ao Relvas?

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