20130613

Greve é greve, não aceitamos orientações

SANTANA CASTILHO, Antena 1, parte da transcrição: 

Concretamente em relação à greve, àquilo que a vossa abertura do programa noticiou, de que os professores teriam sido convocados massivamente (pelo júri nacional de exames) para estarem presentes no dia 17: em minha opinião, o júri nacional de exames não tem nenhum vínculo hierárquico com os directores das escolas nem com os professores, para fazer isso. 
Aquilo que foi feito foi uma 'orientação'. É esse o título de um e-mail que chegou às escolas: uma 'orientação'. Ora isto, em meu entender, não obriga as escolas. Isto denota uma grande cobardia por parte de um ministro que, além de mentiroso, de facto, é cobarde. Incumbe um júri nacional de exames de tomar uma medida que vale o que vale. Os professores em greve não têm que comparecer na escola. 

Aliás, é ridículo - e é desonesto, em minha opinião - que um ministro e um governo que aceitam um colégio arbitral, como está na lei, para decidir sobre os 'serviços mínimos', depois da decisão do colégio que eles aceitaram!! , venha agora apelar para um tribunal administrativo porque, depois de a decisão ser «Não há serviços mínimos», então agora ela não vale! Quer dizer, isto é de uma desonestidade, de uma brincadeira contra uma coisa que é séria, que são as leis deste país, contra uma Constituição! - e isso de que me fala, através do júri nacional de exames, não é mais do que um expediente para causticar a totalidade dos professores!

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