Ricardo Morgado e Eduardo Melo reúnem com Nuno Crato
Quarta, 18 de Janeiro de 2012
por Ana Francisco
Os representantes dos estudantes defenderam os seus interesses hoje, 18, numa reunião com o ministro da Educação e Ciência Nuno Crato. As bolsas constituíram o tema central das críticas ao estado actual do ensino superior (ES). O ministro anuncia mais exigência em relação ao aproveitamento escolar Share Submit Story to Digg Icon_twitter
O ministro da Educação e Ciência Nuno Crato reuniu hoje no Conservatório de Música de Coimbra com o recém eleito presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), Ricardo Morgado, acompanhado pelo ainda presidente, Eduardo Melo.
O encontro, que não passou os 15 minutos, serviu para expor as preocupações dos estudantes em relação à acção social, financiamento do ES e reestruturação da rede nacional de ensino superior. A questão do aumento de propinas foi posta de parte - “Não está previsto”, assegurou o ministro.
Medidas como a antecipação do concurso para as bolsas de ação social escolar, o ligeiro aumento do valor da mesma, a segunda fase do concurso para estudantes do primeiro ano do ES e o desbloqueio do crédito aos estudantes, foram referidas pelo ministro Nuno Crato como mais-valias em relação à situação do ano transacto.
As criticas dos representantes da AAC focaram a pouca celeridade com que as bolsas são tratadas e de que forma esta demora afeta o desempenho dos estudantes em termos práticos. O ministro mostrou disponibilidade para ajudar os Serviços de Ação Social no tratamento dos processos de candidaturas e afirmou que pretende criar um novo processo que permita uma ligação mais direta e eficaz entre o ministério e os estudantes.
A revisão e aumento do primeiro patamar da base de abatimento, a saída de um despacho orientador que esclarecesse os ECTS correspondentes ao aproveitamento escolar de 50% e a reestruturação da rede do ES, não devendo esta esboçar a distinção entre politécnico e universidade, foram sugeridas por Ricardo Morgado, que apresentou estes pontos como essenciais na luta dos estudantes.
“Garanto-vos que seremos mais exigentes”, alertou Nuno Crato, avisando que prevê alterações em relação ao aproveitamento escolar, sendo que a taxa de sucesso de 50% deve aumentar para 60%. O ministro defendeu que as bolsas implicam um esforço muito grande do estado, pelo que, se deve “exigir da parte das pessoas uma grande responsabilização”.
Esta previsão valeu o descontentamento de Eduardo Melo e Ricardo Morgado, que lembraram a existência de um regime de prescrições que impede que as pessoas frequentem o curso muito mais tempo que o previsto.
O encontro serviu para comprometer as duas partes no diálogo sobre os problemas do ES. Ricardo Morgado espera que esta “via de diálogo continue constante” e que “o ministro esteja disponível mais vezes”. A principal preocupação do futuro presidente da DG/AAC é que o ensino superior seja visto pelo ministério “como um investimento e não uma despesa”.
Portugal acabou, agora chamamo-nos Portugalol
disse...
A merda de cursos de Bolonha que o porco do Mariano Gago instituiu é que continuam a existir; parece que a esta gente só interessa é dinheirinho. Cravar mais um bocado no caso dos jotinhas, perdão, "dirigentes estudantis", e poupar estupidamente para além do exigido pela troika, no caso da nulidade do Crato.
Estudar como deve ser e num curso bem estruturado está em último na lista desta gente, está visto.
3 comentários:
Info mais detalhada aqui:
http://www.acabra.net/artigos/ricardo-morgado-e-eduardo-melo-renem-com-nuno-crato
Ricardo Morgado e Eduardo Melo reúnem com Nuno Crato
Quarta, 18 de Janeiro de 2012
por Ana Francisco
Os representantes dos estudantes defenderam os seus interesses hoje, 18, numa reunião com o ministro da Educação e Ciência Nuno Crato. As bolsas constituíram o tema central das críticas ao estado actual do ensino superior (ES). O ministro anuncia mais exigência em relação ao aproveitamento escolar
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O ministro da Educação e Ciência Nuno Crato reuniu hoje no Conservatório de Música de Coimbra com o recém eleito presidente da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC), Ricardo Morgado, acompanhado pelo ainda presidente, Eduardo Melo.
O encontro, que não passou os 15 minutos, serviu para expor as preocupações dos estudantes em relação à acção social, financiamento do ES e reestruturação da rede nacional de ensino superior. A questão do aumento de propinas foi posta de parte - “Não está previsto”, assegurou o ministro.
Medidas como a antecipação do concurso para as bolsas de ação social escolar, o ligeiro aumento do valor da mesma, a segunda fase do concurso para estudantes do primeiro ano do ES e o desbloqueio do crédito aos estudantes, foram referidas pelo ministro Nuno Crato como mais-valias em relação à situação do ano transacto.
As criticas dos representantes da AAC focaram a pouca celeridade com que as bolsas são tratadas e de que forma esta demora afeta o desempenho dos estudantes em termos práticos. O ministro mostrou disponibilidade para ajudar os Serviços de Ação Social no tratamento dos processos de candidaturas e afirmou que pretende criar um novo processo que permita uma ligação mais direta e eficaz entre o ministério e os estudantes.
A revisão e aumento do primeiro patamar da base de abatimento, a saída de um despacho orientador que esclarecesse os ECTS correspondentes ao aproveitamento escolar de 50% e a reestruturação da rede do ES, não devendo esta esboçar a distinção entre politécnico e universidade, foram sugeridas por Ricardo Morgado, que apresentou estes pontos como essenciais na luta dos estudantes.
“Garanto-vos que seremos mais exigentes”, alertou Nuno Crato, avisando que prevê alterações em relação ao aproveitamento escolar, sendo que a taxa de sucesso de 50% deve aumentar para 60%. O ministro defendeu que as bolsas implicam um esforço muito grande do estado, pelo que, se deve “exigir da parte das pessoas uma grande responsabilização”.
Esta previsão valeu o descontentamento de Eduardo Melo e Ricardo Morgado, que lembraram a existência de um regime de prescrições que impede que as pessoas frequentem o curso muito mais tempo que o previsto.
O encontro serviu para comprometer as duas partes no diálogo sobre os problemas do ES. Ricardo Morgado espera que esta “via de diálogo continue constante” e que “o ministro esteja disponível mais vezes”. A principal preocupação do futuro presidente da DG/AAC é que o ensino superior seja visto pelo ministério “como um investimento e não uma despesa”.
A merda de cursos de Bolonha que o porco do Mariano Gago instituiu é que continuam a existir; parece que a esta gente só interessa é dinheirinho. Cravar mais um bocado no caso dos jotinhas, perdão, "dirigentes estudantis", e poupar estupidamente para além do exigido pela troika, no caso da nulidade do Crato.
Estudar como deve ser e num curso bem estruturado está em último na lista desta gente, está visto.
Portugal acabou, agora chamamo-nos Portugalol disse..., tb detesto essa coisa dos cursos de Bolonha ... : (
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