Tendo em conta as restrições orçamentais impostas pelo atual Governo via troika de defuntos (parece que este Governo gosta de cochichar aos ouvidos do triunvirato o que Portugal deve ouvir e aceitar; desta forma a coligação governamental livra-se de eventuais custos políticos eleitorais) a educação viverá um momento único de formar futuros jovens políticos (des)informados.
Atualmente Portugal encontra-se no último lugar (porque corresponde ao primeiro do último) na União Europeia, com o orçamento da Educação a constituir 3,8% do PIB, ou seja, sem ovos adequados (em Qualidade e em Quantidade) não se pode tentar obter sucesso (seja ele qual for…).
Por exemplo, desenvolver uma experiência prática numa aula de Ciências da Natureza, com 25 alunos (antigamente as turmas eram desdobradas), num laboratório com lotação máxima para 15 discentes, pode transformar-se numa atividade enriquecedora, como a de haver uma fuga de gases tóxicos ou uma explosão que destrua a escola ou um quarteirão ou talvez a Presidência do Conselho de Ministros (o único professor não é de certeza um Ser com o dom da ubiquidade, em termos de vigilância sobre 25 almas perdidas, porque existem sempre uns malandrecos que irão de certeza dar show…).
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