Um terço dos jovens inquiridos pela Deco revelou ter pensado em suicidar-se pelo menos duas vezes no último ano, uma ideia que atinge maioritariamente a faixa etária dos 18 e 34 anos, revela um estudo.
Segundo o estudo da associação de defesa do consumidor, publicado na edição de fevereiro da revista Teste Saúde, tendo por base 1.965 questionários, a faixa etária mais jovem, dos 18 aos 34 anos, é a mais afectada pela chamada «ideação suicida», ou seja, fortes sentimentos para cometer o acto. (...)"
20120128
Isto é dramático!
"Estudo da Deco a jovens entre os 18 e os 34 anos referente a 2011:
Fonte: TVI24
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5 comentários:
é perfeitamente normal uma pessoa entre os 12 e os 25 pensar em suicidar-se 2 vezes por ano...
o Ivan deixou-me eu mato-me...às vezes dizem que matam a Xiribi ou a Brenda em vez de cometerem fellow de se...
isto só prova que a adolescência chegou aos 38
(40 nos jovens agricultores)
claro que o con sumo de álcool na noite de sábado aumenta-lhes as probabilidades de suicídio
ainda ontem pensei que estavam a arrombar-me a porta às 3 da matina
mas era um gajo de 31 com um mestrado numa merda qualquer e uma gaja de 16 ou 17 com o 7º ou 8º que estavam a suicidar-se contra a porta...
Pergunta nº3 já pensaste em suicidar-te este ano?
nunca
uma vez
duas vezes
bué de vezes...então acima dos 38
deve dar umas 50 por dia
e nos desempregados de 60 que andam nos caixotes e que vão indo de boleia em boleia até à suiça ou para o sub-emprego luxemburguês a limpar latrinas móveis a 25 euros à hora...
aí não se pensa muito em suicídio porque o frio embrutece
11º comentário-suicida
é dramático mesmo, a taxa de suicídio já dobrou?
as overdoses alcoólicas e de ecstasy e de ácido lisérgico contam?
hoje já houve uma e dois comas alcoólicos, três tentativas de suicídio...
mas há menos gente a meter na veia..
é mais de meter na pulmonaria
até o cavalo entra por cachimbo
que tempos ahn?
cavalo é pra meter na veia...
agora pôr heroa em cachimbo...suicidas do catano...
Transcrevo um artigo do Expresso (21 de Janeiro) sobre o assunto (Três suicídios por dia em 2010), penso que poderá ser útil:
"Números do INE indicam aumento de 8%. Sociedade de Suicidiologia diz que é urgente criar um plano nacional de prevenção
Em 2010, houve 1101 portugueses que puseram fim à vida, o que representa um aumento de 8% relativamente ao ano anterior, segundo os dados mais recentes de óbitos por causas de morte publicados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Três por dia. À semelhança do que aconteceu em países como a Grécia ou a Irlanda (onde o crescimento no mesmo ano foi de 17% e de 13%, respetivamente), a crise pode ajudar a explicar o aumento. “O agravamento da pobreza, o crescimento do desemprego e a desregulação social são grandes fatores de risco. Por isso, tudo indica que o número de suicídios voltou a subir em 2011 e o mesmo deverá acontecer este ano”, diz o presidente da Sociedade Portuguesa de Suicidiologia, José Carlos Santos.
Os números oficiais estão, no entanto, longe de refletir a realidade, sublinha o responsável. “O fenómeno tem uma dimensão muito superior à registada. As overdoses não são consideradas como suicídio, mas algumas são-no. Há acidentes de viação que parecem inexplicáveis e sabemos que, na realidade, também são casos de suicídio. Assim como muitas das mortes classificadas como de causa indefinida”, exemplifica. Foram 10.057 em 2010, um dos valores de mortes por causa indeterminada mais elevados da Europa.
Mortes suspeitas
De acordo com os dados do INE, além dos 1101 casos de suicídio registados em 2010 houve ainda 1113 mortes suspeitas, em que não foi possível apurar se a lesão fatal foi infligida acidental ou intencionalmente. “Ao contrário do que acontece noutros países, em Portugal não é frequente fazerem-se perícias psicológicas após a morte, reconstruindo os últimos dias de vida da pessoa a partir dos testemunhos de amigos e familiares, o que ajudaria a classificar esses óbitos. Se todas essas mortes suspeitas forem mesmo suicídio, o número duplica, o que dá uma taxa muitíssimo significativa”, adianta José Carlos Santos. Mas mesmo quando não há dúvidas de que a morte foi autoprovocada, muitas vezes o suicídio não é apontado na declaração de óbito. O facto de os seguros de vida não abrangerem estes casos e “a ideia muito frequente de que já basta o sofrimento da família” faz com que alguns médicos optem por não indicar a verdadeira causa da morte, o que contribui para a subavaliação do fenómeno.
Seja como for, os números oficiais são suficientemente alarmantes para justificar a criação urgente de um plano nacional de prevenção do suicídio, à semelhança do que fizeram países como Inglaterra, Irlanda ou EUA, defende. “É preciso envolver vários ministérios, como a Saúde, a Educação ou a Segurança Social. O problema da depressão e do suicídio é demasiado grave. Toda a sociedade tem de estar envolvida”, diz."
No meu concelhos os suícidios têm aumentadao de ano para ano.De diferentes idades e estratos sociais, mais homens que mulheres. Dos casos que conheço, e não são tão pucos quanto isso, nenhum se deveu a drogas ou àlcool. Depressões profundas,graves dificuldades financeiras,desmprego, divórcios...Há um pouco de tudo.
Confesso que não me parece normal pensar em suicídio duas vezes por ano ... muito menos na adolescência e juventude. Infelizmente já me passou pela cabeça e já foi como adulta. E não considerei nada normal, tanto que pedi ajuda.
O artigo do Expresso é sucinto e quanto a mim, preocupante. E assusta-me pensar que os nossos alunos estão a indiciar um mal estar tão grave ...
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